Rio, 27/1/2006 (Agência Brasil - ABr) - Uma força-tarefa formada por agentes da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), das polícias Civil e Militar e da prefeitura começa amanhã (28) um trabalho para reprimir situações irregulares no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro.

Segundo o secretário estadual de Segurança Pública, Marcelo Itagiba, entre as irregularidades que devem ser coibidas, estão os táxis e as vans ilegais, os estacionamentos indevidos e o comércio ilícito nas áreas de embarque e desembarque.

Os trabalhos de repressão seguem até segunda-feira (30) de manhã. A partir daí, a força-tarefa fará uma avaliação das atividades para que, logo em seguida, possa fazer o mesmo com o Aeroporto Santos Dumont e com o porto do Rio.

"Existe um manancial que leva a uma desordem urbana dentro do aeroporto. O aeroporto tem que ser encarado como uma grande cidade. Principalmente os grandes aeroportos do mundo. E o que precisa ali é o que precisa haver numa grande cidade: o ordenamento urbano", afirmou Itagiba.

A idéia de formar a força-tarefa surgiu depois que um grupo de 33 turistas ingleses foi assaltado na cidade do Rio, após sair do Aeroporto Tom Jobim. Na última semana, o ônibus dos passageiros foi interceptado, no trajeto do aeroporto para o hotel, por um carro com assaltantes que levaram dinheiro e outros objetos.

A polícia acredita que o assalto tenha sido planejado dentro do aeroporto, por pessoas que circulam pelo local. Esses "olheiros" fariam parte de uma quadrilha e passariam informações sobre os turistas para os assaltantes do lado de fora do aeroporto. Itagiba informou que, até a próxima semana, o crime deve estar resolvido.