Recife, 25/11/2005 (Agência Brasil - ABr) - O Programa de Gestão do Atendimento (PGA) da Previdência Social, que pretende imprimir um padrão de excelência no atendimento aos segurados em todo o país, teve início hoje, em Pernambuco, pela agência do bairro da Encruzilhada. Segundo a gerente regional do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em Recife, Nara Castilho, os primeiros resultados do PGA não serão sentidos de imediato.
"O programa tem um período de implantação estimado em nove meses, mas, a partir do terceiro mês, a população poderá perceber a agilidade na resposta aos processos e no andamento das filas", afirmou Nara. Ela ressaltou que o objetivo é alterar a cultura da instituição a partir da simplificação das rotinas de trabalho. "Estamos realinhando o processo de trabalho dentro de uma metodologia baseada nos pilares da visão compartilhada, do resultado e busca da qualidade", frisou.
Nara Castilho explicou que a agência do bairro da Encruzilhada foi escolhida para dar início ao PGA em Pernambuco por causa da demanda diária de pessoas que procuram atendimento e do quantitativo de benefícios represados, que, segundo ela, passa de 400.
Ela assegurou que os gerentes do INSS, não só em Pernambuco, mas também nos estados da Bahia, Alagoas, Ceará, Paraíba e Sergipe estão conscientes da importância de colocar em prática o PGA, um programa de caráter nacional. O principal desafio do PGA é agilizar os procedimentos, para favorecer a clientela previdenciária, acabando com as longas filas.
De acordo com a gerente do INSS, a iniciativa representa um avanço significativo tanto para a população quanto para os servidores, que poderão ter a oportunidade de ser capacitados dentro do próprio local de trabalho, sem deixar de atender aos segurados.
O assessor especial da Previdência Social Francisco Mendes de Barros, que veio ao Recife para acompanhar os primeiros dias do funcionamento do PGA, afirmou que os resultados da redução das filas nas agências não dependem apenas da mudança cultural que está sendo implementada. Na opinião de Barros, o INSS precisa investir também em novos equipamentos de informática e na aquisição de moderna banda de transmissão de dados.
Ele acrescentou que é necessário ainda investir na mudança do atendimento do segurado, por meio de migração para a internet e o Previfone, onde será viabilizado o acesso aos serviços, com mais conforto e rapidez. "Podendo fazer requerimentos pelo telefone ou pela internet, os beneficiários não precisarão se deslocar para as agências, a não ser em caso de perícia médica", ressaltou.
De acordo com Francisco Barros, os funcionários estão sendo capacitados aos poucos. A partir de agosto de 2006, todas as 1.197agências da Previdência Social no país deverão estar enquadradas no novo sistema, informou.