Funcionários do Banco Central em São Paulo decidem continuar a greve

23/09/2005 - 16h05

Érica Sato
Da Agência Brasil

São Paulo – Os funcionários do Banco Central em São Paulo decidiram continuar em greve, afirma o presidente da regional paulista do Sindicato dos Funcionários do Banco Central (Sinal), Daro Piffer. A categoria em greve há cinco dias fez uma assembléia hoje (23) para discutir a contraproposta de reajuste médio de 4,5% dos salários, apresentada ontem pelo Ministério do Planejamento.

Piffer considerou o aumento muito inferior aos 57% pedidos pela categoria. "O governo ontem veio com uma proposta mixuruca inferior a 5%. Na média é 4,5%", disse Piffer.

Segundo o presidente do sindicato, a assembléia também recusou a data do pagamento do reajuste: a partir de janeiro. Os funcionários do Banco Central querem um aumento maior, pago ainda este ano, além de abono dos dias parados. De acordo com Piffer, o governo propôs também um reajuste entre 70% e 100% para as comissões pagas aos cargos de chefia, que estavam sem reajuste há dez anos, além de propor mudanças para solucionar o déficit do plano de saúde.

Uma nova reunião entre o governo e os funcionários do BC está agendada para a próxima terça-feira (27), às 10 horas da manhã, em Brasília.