Brasília, 16/5/2005 (Agência Brasil - ABr) - O Tribunal de Contas da União (TCU), o ministério do Planejamento e o Ministério Público de Minas Gerais determinaram a demissão dos 13 mil funcionários terceirizados da Infraero (Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária). Segundo o diretor administrativo da estatal, Adelmar Sabino, esses profissionais deverão ser substituídos por empregados concursados "após um processo lento e gradual".

"O fim da terceirização não é tão simples como muita gente possa pensar. Nós temos um quadro efetivo de 9.500 funcionários fixado pelo ministério do Planejamento, e está completo. Sem a terceirização, o quadro cresce. Além disso, o funcionário da empresa fica mais caro que o terceirizado", argumenta.

Sabino informou que a estatal vem negociando aumento de cargos com o ministério do Planejamento.

As demissões foram exigidas após a confirmação de que terceirizados atuam em atividades privativas de servidores efetivos, como por exemplo a fiscalização e a inspeção de passageiros e bagagens de mão.