Brasília, 22/6/2004 (Agência Brasil - ABr) - O ministro da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos, admitiu ontem que a votação da Medida Provisória do Salário Mínimo pela Câmara pode ficar para o início de julho. Tudo dependerá de uma avaliação que o presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT/SP), fará hoje com líderes dos partidos governistas e de oposição.

Devido à morte do ex-governador do Rio de Janeiro, Leonel Brizola, a sessão de hoje na Câmara será transformada em um ato de homenagem ao político. E amanhã (23), véspera do dia de São João, é considerado "um dia complicado" para se votar a MP do salário mínimo.

Eduardo Campos lembrou que na próxima semana os parlamentares também enfrentarão dificuldades para votar a MP. "É um problema de ordem geral dos partidos da base e da oposição, que tratam do calendário das convenções partidárias. Os últimos dias são segunda, terça e quarta-feira (30). É um complicador que o presidente da Câmara vai ter que decidir e isso poderá levar a votação para o início do mês seguinte", afirmou o ministro da Ciência e Tecnologia, em referência ao calendário oficial para as eleições municipais de outubro.