29/11/2010 - 14h31

Pesquisa mostra que otimismo do consumidor permanece elevado

Pedro Peduzzi
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O otimismo do brasileiro continua elevado, apesar do pequeno recuo de 1,3% registrado em novembro pelo Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec), medido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). No mês, o Inec ficou em 119,1 pontos, ante 120,7 pontos de outubro, o melhor resultado da série histórica iniciada em 2001.

De acordo com a CNI, todos os componentes do índice, que está 13% acima da média histórica, cria “perspectivas favoráveis”, demonstrando que o otimismo permanece elevado entre os brasileiros.

A expectativa de evolução do desemprego nos próximos seis meses apresentou redução no otimismo, na comparação com outubro, indicando que houve aumento do percentual de consumidores que acreditam em contração do mercado de trabalho. O recuo foi de 8,5%. Apesar da queda, o índice se mantém acima da média histórica e do registrado no primeiro semestre de 2010.

O Inec constatou, ainda, que o endividamento voltou a crescer. Segundo o estudo, o percentual de consumidores que afirmam estar mais endividados agora do que nos últimos três meses aumentou, fazendo com que o índice de expectativa recuasse 4% na comparação com outubro.

A inflação preocupa, mas não tira o otimismo do brasileiro. A expectativa de inflação recuou 1,6% na comparação com outubro e permanece elevada, 7% acima da média histórica. De acordo com a CNI, isso mostra que o otimismo continua elevado, no que se refere a esse quesito.

A CNI destaca, entre as variações positivas, a expectativa do cidadão com relação à própria renda, que cresceu 2,9% na comparação com outubro. Já os índices de situação financeira e de compras de maior valor permaneceram praticamente estáveis, com pequenas variações de 0,3% e de 0,6% respectivamente

Edição: Vinicius Doria

29/11/2010 - 14h28

Lula diz que Brasil deve atingir Objetivos do Milênio até 2015

Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje (29) que termina o mandato com a sensação de dever cumprido e que, com Dilma Rousseff, o país deverá alcançar todos os Objetivos do Milênio até 2015.

“Dilma tem a capacidade e compromisso de levar adiante uma política que permita chegar em 2015 e atingir todas as Metas do Milênio. Nós não temos porque não atingir essas metas”, disse, durante a cerimônia de entrega do Prêmio Gestor Eficiente de Merenda Escolar de 2010.

As metas do milênio são compromissos firmados entre os países-membros da Organização das Nações Unidas (ONU). Entre os compromissos estão a erradicação da extrema pobreza e a redução da mortalidade infantil.


Edição: Lílian Beraldo

29/11/2010 - 14h17

Lula: caminho para melhorar merenda escolar passa pela articulação com prefeituras

Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje (29) que o caminho para melhorar a merenda escolar no país deve passar pela articulação com as prefeituras. “Já se tentou trabalhar por fora das prefeituras e não deu certo. Se os prefeitos não estiverem motivados, temos que motivá-los”, disse.

Durante a cerimônia de entrega do Prêmio Gestor Eficiente da Merenda Escolar, Lula agradeceu os prefeitos que inscreveram suas cidades na premiação e destacou que, muitas vezes, melhorar a gestão na área não depende apenas de dinheiro, mas de vontade política e decisão. “Não custa muito”, afirmou.

Foram premiados 21 municípios entre 1.340 inscritos. O método de avaliação do prêmio tem como base a análise de informações fornecidas por gestores públicos sob cinco aspectos da execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar: administrativo financeiro, eficiência nutricional, desenvolvimento local, participação social e valorização profissional de merendeiras.

 

Edição: Lílian Beraldo

29/11/2010 - 14h15

Apex acerta parceria para que brasileiros forneçam produtos e serviços ao governo de Angola

Eduardo Castro
Correspondente da EBC na África

Maputo (Moçambique) - O Brasil vai fechar um acordo de cooperação com a Central de Compras de Angola para ampliar a participação de empresários brasileiros no processo de reconstrução do país africano. “É um parceiro de peso para ajudar a pequena e média empresa brasileira a entrar nesse mercado”, disse Ricardo Schaefer, diretor de Gestão e Planejamento da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). O governo angolano usa a Central de Compras para negociar preços e contratar fornecedores nas áreas de logística e abastecimento de órgãos governamentais, inclusive o Exército. Nos próximos dias, a central anunciará a verba disponível para o ano que vem.

Segundo Schaefer, é uma oportunidade para o pequeno e o médio empresários brasileiros explorar novas oportunidades. “Angola ainda está reconstruindo suas estruturas, totalmente destruídas pela guerra civil”, que terminou em 2002, lembrou ele. Desde então, o país, o segundo mais rico da África em petróleo, tem sido muito procurado por investidores.

Antes de estourar a crise financeira internacional, o volume de negócios com Angola passou de US$ 520 milhões para US$ 1,5 bilhão, colocando o país entre os maiores parceiros comerciais do Brasil. Em julho passado, 40 empresas nacionais expuseram produtos e serviços na Feira Internacional de Luanda.

Ricardo Schaefer está em Luanda para o lançamento do primeiro centro de negócios da Apex-Brasil na África. A agência já tem estruturas funcionando em Pequim (China), Dubai (Emirados Árabes), Miami (Estados Unidos), Havana (Cuba), Varsóvia (Polônia), Moscou (Rússia) e Bruxelas (Bélgica).

O centro angolano pretende dar suporte às empresas brasileiras identificando oportunidades de negócios para expandir o comércio entre Brasil e África. Segundo dados da Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o fluxo de comércio no ano passado foi de US$ 17,2 bilhões (US$ 8,7 bilhões em exportações e US$ 8,5 bilhões em importações).

Em 2009, duas missões comerciais brasileiras estiveram na África. Empresários e representantes do governo visitaram Líbia, Argélia, Tunísia, Gana, Nigéria, Guiné Equatorial, Burquina Faso, Costa do Marfim, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Libéria, Mali, Mauritânia, Marrocos, Senegal, Benin, Cabo Verde, Níger, Nigéria, Senegal, Serra Leoa e Togo. Em dezembro, outro grupo visitará Angola, Moçambique e África do Sul. Mais de duzentas empresas participaram das “caravanas”, representando setores variados como agronegócio, energia, alimentos e bebidas, casa e construção, mineração, tecnologia da informação, máquinas e equipamentos, automotivo, logística, têxteis e calçados, varejo, cosméticos e defesa.

A Apex-Brasil aposta em crescimento rápido dos negócios com os países africanos. “Nossa expectativa é voltar rapidamente aos patamares de antes da crise [financeira internacional]. Em 2008, foram quase U$ 2 bilhões só em Angola”, informou Ricardo Schaefer. “Acho que é possível repetir esse número em 2011”.

Edição: Vinicius Doria

29/11/2010 - 14h04

Anac suspende venda de passagens da TAM até sexta-feira

Danilo Macedo
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) suspendeu hoje (29) a venda de bilhetes da companhia aérea TAM até a próxima sexta-feira (3). A medida foi tomada por conta dos atrasos e cancelamentos de voos da empresa, acima da média do setor. Segundo a Anac, o objetivo é evitar mais problemas aos passageiros.

Além da punição, a agência enviou inspetores para o centro de operações da TAM e iniciou uma auditoria na empresa. De acordo com a Anac, a auditoria deve durar uma semana e durante o período também ficam suspensos todos os pedidos de acréscimos de voos na malha viária da companhia. Caso os problemas não sejam resolvidos nesse prazo, novas medidas serão tomadas.

A Anac informou que desde agosto está acompanhando semanalmente as escalas das tripulações das companhias aéreas por meio de relatórios enviados pelas empresas. A auditoria vai analisar se os números apresentados pela TAM condizem com a situação atual, já que não eram previstos problemas com a carga horária dos tripulantes informada.

De acordo com o balanço divulgado pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), até as 14h a TAM tinha 95 voos com atrasos superiores a 30 minutos, o equivalente a 20,4% dos voos operados pela companhia hoje. O número de cancelamentos chegou a 64, ou 13,8% do total de voos da empresa.

Edição: Juliana Andrade

29/11/2010 - 13h44

Moradores do Complexo do Alemão ainda estão sem água e sem luz

Da Agencia Brasil

Rio de Janeiro – Apesar do clima de aparente tranquilidade, a polícia continua realizando hoje (29) uma cuidadosa operação de varredura nas casas dos moradores do Complexo do Alemão, na Penha, zona norte do Rio de Janeiro. O comandante-geral da Polícia Militar (PM), coronel Mário Sérgio Duarte, afirmou que, mesmo após a tomada do território, as buscas aos traficantes devem durar mais alguns dias, talvez meses. Em algumas áreas da comunidade, as casas e o comércio ainda estão sem água e sem luz.

O relações públicas do Batalhão de Operações Especiais (Bope, capitão Ivan Blaz, afirmou que ainda há regiões onde os bandidos estão oferecendo resistência e há troca de tiros. Ele disse que participou de diversas buscas durante a manhã e está retornando para o Complexo da Penha (vizinho ao conjunto de favelas do Alemão), onde moradores fizeram denúncias de que existem traficantes escondidos.

“Esse é o poder que a população do Rio de Janeiro tem de querer vencer o tráfico de drogas. A população já está cansada dessa criminalidade e dessa violência gratuita e está colaborando com as forças de segurança para que possamos derrotar, de uma vez por todas, o poder do tráfico de drogas”, afirmou Blaz.

As equipes da prefeitura do Rio estão limpando, gradativamente, as vielas e ruas do Alemão. Moradores relataram que a polícia está limitando a coleta, para checar se há entorpecentes ou armas descartadas ou escondidas no meio dos resíduos.

Muito lixo orgânico se acumula nas portas das casas, provocando mau cheiro. Além de atrair insetos, a aglomeração de resíduos dificulta a passagem das pessoas que tentam retomar a rotina na comunidade.

Alguns moradores se queixam de que estão tendo de jogar fora a comida que estragou na geladeira, já que, desde sábado (27), grande parte do conjunto de favelas do Alemão está sem energia elétrica.

Pai de duas meninas de 13 e 14 anos e de um bebê de 5 meses, o morador Alessandro Ferreira, 32 anos, conta que, devido à ocupação da favela, teve de faltar ao trabalho por dois dias. Ferreira disse que o chefe dele exigiu que não falte mais, porque a polícia anunciou que o território já foi completamente ocupado. O pintor deixou de trabalhar na manhã de hoje para tentar providenciar água. “A gente quer ver se o fornecimento de água e de luz melhora, para que a gente volte a ter a nossa vida normal. Assim está difícil”, reclamou.

Segundo ele, a situação é pior à noite, por causa do calor. Os moradores também sofrem com a falta de luz desde sábado.

Em nota, a Light, concessionária de energia elétrica, informa que os técnicos continuam trabalhando para restabelecer completamente o fornecimento de energia em algumas localidades do Complexo do Alemão e da Vila Cruzeiro, “mas seguindo as orientações da Secretaria Estadual de Segurança do Rio de Janeiro”.

Moradores que entram na comunidade e deixam o local, assim como motos e carros, continuam sendo revistados. A Polícia Civil fez na manhã de hoje mais apreensões na localidade. Foram apreendidos 45 quilos (kg) de maconha, 1 kg de crack, balanças de precisão, máquinas caça-níqueis e motocicletas.

A polícia divulgou que apreendeu, até o final da tarde de ontem (28), cerca de 40 toneladas de maconha, 200 kg de cocaína, 10 kg de crack, 500 frascos de lança-perfume, 10 mil munições de diversos calibres, 50 coletes à prova de bala, 16 metralhadores e 50 fuzis.

Edição: Juliana Andrade

29/11/2010 - 13h38

Caixa abriu 10,7 milhões de contas simplificadas em quase sete anos

Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A Caixa Econômica Federal abriu 10,7 milhões de contas Caixa Fácil, desde seu lançamento, em 2003. Destas, 7,3 milhões estão ativas e, somente no ano de 2010, movimentaram cerca de R$ 8 bilhões em 40 milhões de transações, informou hoje (29) a instituição.

A conta simplificada foi criada pelo governo para facilitar o acesso aos produtos e serviços bancários. O limite de movimentação de R$ 1 mil, inicialmente estabelecido, foi ampliado em julho deste ano para R$ 2 mil, conforme aprovação do Conselho Monetário Nacional (CMN). Esse limite vale para todo os bancos que oferecem a conta simplificada.

Para abrir a conta, é preciso levar identidade e CPF. De acordo com a Caixa, não é necessário fazer depósito inicial ou apresentar comprovação de renda. A conta pode ser aberta em qualquer unidade lotérica, correspondentes Caixa Aqui ou nas agências bancárias da instituição. Para movimentar a conta, o cliente usa cartão de débito, permitindo transações e compras em quase 1,5 milhão de estabelecimentos credenciados.

A conta também possibilita, aos que não possuem restrições cadastrais, tomar empréstimo - Crédito Caixa Fácil Rotativo. Segundo o banco, o limite disponibilizado inicialmente é de R$ 200 e, dependendo do comportamento do cliente, pode chegar a R$ 1 mil, sem destinação específica.

Atualmente, a Caixa possui uma rede com mais de 21 mil correspondentes não bancários, 10 mil lotéricas e mais de 2 mil agências em todo o território nacional.

Os correspondentes Caixa Aqui e as casas lotéricas são os mais utilizados para abertura de conta, representando aproximadamente 70%. Há predominância do sexo feminino (60%) e a maior concentração de clientes está na Região Nordeste (39,02%), seguido pelo Sudeste (31,90%), Sul (16,34%), Centro-Oeste (6,75%) e Norte (5,99%).

 

Edição: Lílian Beraldo

29/11/2010 - 13h11

Moradores de rua querem proteção contra violação de direitos pelos estados e municípios

Gilberto Costa
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O Movimento Nacional dos Moradores de Rua (MNMR) quer ampliar os orçamentos da União, dos estados e dos municípios para atendimento da população que vive nessa situação. O movimento reclama da violência cometida pelas polícias militares e civis e pelas guardas municipais. “Não adianta falar da esfera federal se não convencer os municípios e os estados, que são os maiores violadores de direitos dessa população”, disse Anderson Lopes Miranda, da coordenação nacional do MNMR.

Segundo ele, “os prefeitos ainda pagam passagens para expulsar moradores de rua da sua cidade, as polícias dos estados violam direitos e guardas municipais agridem”, critica ao reclamar dos “choques de ordem” no Rio de Janeiro; de “ações higienistas” em São Paulo; e dos guardas municipais de Belo Horizonte, “que ainda tomam documento dos moradores de rua”.

O coordenador do MNMR assinala que, além da violência, os estados e municípios erram ao destinar recursos da assistência social apenas para atendimento dos moradores de rua e não para políticas de moradia, saúde, educação, trabalho, lazer e cultura.

“Algumas políticas tentam construir direitos e outras tentam desconstruir esses direitos”, reconheceu Valéria Ganelli, secretária nacional adjunta de Assistência Social do Ministério do Desenvolvimento Social na abertura do Seminário Nacional sobre Direitos e Garantias da População promovido hoje (29) e amanhã, em Brasília, pela Secretaria de Direitos Humanos (SDH) da Presidência da República para articular as políticas sociais e aproximar órgãos de proteção como as defensorias públicas e o Ministério Público (MP).

O representante do MNMR defendeu a existência da Defensoria Pública alegando que grande parte da população de rua não tem acesso ao Ministério Público. "Pedimos que o MP seja sensibilizado. As pessoas de bermuda e camiseta não podem entrar no Ministério Público”, relatou Miranda. Para Tereza Cristina Ferreira, presidenta do Conselho Nacional de Defensores Públicos Gerais (Condege), os defensores cumprem uma “responsabilidade jurídica e política”. “Quem não tem endereço não tem benefício”, lembrou.

De acordo com Anderson Miranda, os moradores de rua sofrem descriminação porque são pobres. “A gente incomoda. É uma situação que ninguém quer ver, ninguém quer participar. A sociedade começa a criticar: 'tem gente dormindo na minha rua, tem gente dormindo na minha porta'”. Para ele, a falta de políticas públicas mantém “a violação de direitos dos pobres que querem se incluir na sociedade”.

No dia 23 de dezembro a presidenta eleita, Dilma Rousseff, se encontrará em São Paulo com os moradores e catadores de rua no encerramento da Expocatadores. Segundo Anderson Miranda, os catadores tiveram contato com Dilma na época da campanha. “Hoje não somos mais pauta, somos agenda da presidenta”, garantiu.

No próximo mês, o serviço Disque 100, da SDH, será ampliado e, além de denúncias de maus tratos, violência e abuso sexual contra crianças e adolescentes, também atenderá outras populações como moradores de rua, pessoas com deficiência, idosos, lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais e transgêneros.

 

Edição: Lílian Beraldo

29/11/2010 - 12h55

Obras do PAC no Complexo do Alemão serão retomadas nos próximos dias, informa ministro

Thais Leitão
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - O ministro das Cidades, Marcio Fortes, garantiu hoje (29) que as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no conjunto de favelas do Alemão serão retomadas nos próximos dias. De acordo com o ministro, ainda não há data definida, mas ele acredita que, com a ocupação da área pela polícia, o trabalho poderá voltar ao normal em breve.

“Só mais alguns dias e voltaremos à normalidade. Vamos ver como evolui essa questão da tranquilidade para que possamos liberar as obras, mas acho que vai ser rápido porque a paz já está estabelecida pela presença das tropas”, disse ele, que participou no Rio da abertura de um fórum sobre a infraestrutura urbana para os Jogos Olímpicos de 2016.

As obras no complexo foram paralisadas na última quarta-feira (24) por conta dos confrontos entre policiais e traficantes. De acordo com a Secretaria Estadual de Obras, responsável pela coordenação das intervenções, as ações são suspensas sempre que há troca de tiros que possam colocar em risco a vida dos operários. Cerca de 1,5 mil pessoas trabalham nas obras do PAC no Complexo do Alemão.

Durante o evento, o vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, informou que o PAC deve ser ampliado na região, que deve receber novos investimentos em habitação.

As obras de intervenção urbanística e social no conjunto de favelas da zona norte do Rio de Janeiro foram iniciadas em março de 2008 e incluem, além da construção de conjuntos habitacionais, a recuperação de ruas e instalação de redes de saneamento e iluminação pública, além de equipamentos sociais. Ao todo, estão sendo investidos no complexo R$ 827 milhões pelos governos federal, estadual e municipal.

Edição: Juliana Andrade

29/11/2010 - 12h49

Lula pede que reitores continuem se reunindo com presidentes da República

Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu hoje (29) que reitores de universidades federais continuem se reunindo anualmente com os próximos presidentes da República.

“É uma coisa simples. Nunca antes na história deste país um presidente criou o hábito de se reunir com reitores todos os anos. Eles tinham medo, como de se reunir com os prefeitos. As pessoas eram eleitas para governar para uma pequena parcela da sociedade, com quem jantavam, tomavam café”, disse.

Durante a cerimônia de entrega de 30 escolas de educação profissional e 25 campi de universidades, Lula sinalizou o desejo de que Haddad permaneça na pasta durante o governo da presidenta eleita, Dilma Rousseff. “O dia de hoje não é de discurso, é de agradecimento. Só conseguimos fazer o que fizemos porque Haddad conseguiu montar uma equipe competente, que o ajudou”, afirmou.


Edição: Lílian Beraldo
 

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