Agência Brasil

Rio, 29/11/2002 (Agência Brasil – ABr) – O presidente da Petrobras, Francisco Gros, afirmou hoje, no Rio, que o grande desafio da Petrobras é manter a busca constante da excelência empresarial para reduzir os seus custos de captação de recursos no mercado externo, pois embora pague taxas mais baixas do que o próprio governo brasileiro, ainda capta recursos a um custo excessivamente alto.

Para Gros, este é o grande calcanhar de Aquiles: "nosso custo de captação fica abaixo do custo do governo federal. Ainda assim, o dinheiro captado lá fora custa para nós o dobro do que é cobrado de qualquer uma das grandes empresas internacionais concorrentes nossa. Nosso maior desafio é eliminar este calcanhar de Aquiles, reduzindo o custo de captação nos empréstimos externos. Nós somos absolutamente competitivos em todos os aspectos e os nossos ativos são da melhor qualidade, com a Bacia de Campos, sendo uma das melhores regiões petrolíferas do mundo".

Ao defender a manutenção da busca da excelência da empresa, Francisco Gros manifestou a opinião de que a direção básica da estatal não deve mudar. "Eu acho que a empresa está atingindo patamares de excelência, na direção certa e fazendo aquilo que deveria ser feito. A empresa é hoje uma extraordinária maquina de investir e gerar emprego e riquezas para o Brasil. No nosso horizonte de investimentos, de 2002 a 2006, cujo Programa de Investimentos está sendo aprovado agora, estão previstos recursos da ordem de US$ 32 bilhões, 77% dos quais investidos no país. Deste total, 86% virá de recursos próprios (da geração de caixa da própria companhia)", concluiu.

Brasília, 29/11/2002 (Agência Brasil-ABr) - Chega ao fim em Brasília, no dia 1º de Dezembro, a exposição "Picasso Gravador", que segue depois para Belo Horizonte e Porto Alegre. Durante quase dois meses mais de 15 mil pessoas passaram pelo Centro Cultural da Caixa para apreciar as 95 gravuras do cubista Pablo Picasso, do acervo permanente do Museu Reina Sofia, na Espanha.

Segundo Santiago, um dos responsáveis pela organização do evento, são muitas as dificuldades para trazer uma exposição desse porte a Brasília. É necessário muita negociação junto às embaixadas e às entidades interessadas. E nessas horas é importante poder contar com uma estrutura como a da Caixa Econômica, pois algumas exposições precisam de cuidados especiais como climatização, além do aspecto da segurança, que é indispensável.

A fim de atender melhor os visitantes, os monitores passam por uma ou duas semanas de treinamento antes de qualquer exposição. Além de apresentar as recomendações das exposições e as obras, eles são responsáveis também por explicar aos interessados, o modo como as obras foram feitas e a técnica utilizada. Segundo Priscila, 22 anos, monitora do Centro Cultural desde setembro, muita gente chega e fala "Cadê o Guernica?". Cabe então aos monitores fazer com que as obras tornem-se mais acessíveis.

Entre leigos e pessoas conhecedoras da obra, as expectativas e reações à exposição foram diversas. Alguns gostariam apenas de saciar uma curiosidade em relação ao artista, outros, como a psicóloga Telma Zacanaro, de 51 anos, vão além e conseguem retirar lições daquilo que observaram e aplicar em sua própria vida. Ela diz que "quando você vê algo assim, vê que não é preciso se limitar, isso abre horizontes para você também."

Muitas escolas, a maioria públicas, organizaram excursões para que seus alunos pudessem conhecer a obra de Picasso. Faculdades de Brasília e de cidades vizinhas também organizaram visitas especiais. Os alunos puderam assistir a uma aula que seria dada em sala, provavelmente com uso de fotografias, vendo as gravuras originais.

Durante uma visita dos alunos de Artes Plásticas da Universidade de Brasília, Felipe Xavier, ainda no primeiro semestre, pôde aproveitar a oportunidade única de ser guiado pelo seu professor de desenho, Juliano Fraguas, através das obras e poder estudar elementos de composição aplicados numa obra de Pablo Picasso.

Fragua, apesar de já ter ido à Espanha e visitado o Museu Reina Sofia, ao saber que a exposição vinha a Brasília, ficou intrigado pois não conhecia a quantidade de gravuras do artista cubista, e considerou a exposição um "show de composição e de linhas".

Brasília, 29/11/2002 (Agência Brasil - ABr) - Funasa realiza seminário sobre Vigilância Ambiental em Saúde

Toda a equipe técnica da área de vigilância ambiental em saúde da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) estará reunida em Brasília, nos dias 2 e 3 de dezembro, para avaliar o desempenho do setor em 2002, discutir as perspectivas e planejar as atividades a serem desenvolvidas no ano de 2003. A vigilância ambiental em saúde se configura como um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento e a detecção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana. A finalidade é recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle dos fatores de riscos e das doenças ou agravos relacionados à variável ambiental.

A Funasa, por meio do Centro Nacional de Epidemiologia (Cenepi), está estruturando o Sistema Nacional de Vigilância Ambiental em Saúde, que prioriza a informação no campo da vigilância ambiental, de fatores biológicos (vetores, hospedeiros, reservatórios, animais peçonhentos), qualidade da água para consumo humano, contaminantes ambientais químicos e físicos que possam interferir na qualidade da água, ar e solo, e os riscos decorrentes de desastres naturais e de acidentes com produtos perigosos.

Estarão presentes no seminário representantes dos 27 estados do Brasil responsáveis pela vigilância ambiental em saúde, representantes das coordenações regionais da Funasa, da Associação Brasileira de Pós-graduação em Saúde Coletiva ( Abrasco), representantes do Ministério do Meio Ambiente e Ministério da Saúde, Comissão Permanente de Saúde Ambiental (Copesa), Conselho Nacional de Saúde ( CNS), Comissão Intersetorial de Saneamento e Meio Ambiente (Cisama) do CNS, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes).

IDM

Brasília, 2/12/2002 (Agencia Brasil - ABr) - Los gobiernos de Brasil y de Paraguay firmaron acuerdo este viernes (29), para controlar, prevenir y erradicar la fiebre aftosa en la región de la frontera. El ministro de Agricultura, Ganadería y Suministro, Marcus Vinicius Pratini de Moraes firmó el documento con el ministro de Agricultura de Paraguay, Dario Baungarten, por medio del cual Brasil vuelve a importar carne deshuesada y carne tratada de las regiones que no poseen focos de la enfermedad. Desde el 23 de septiembre de este año, el gobierno de Brasil suspendió la importación de carnes de Paraguay al haber descubierto focos de la enfermedad. (AKR)

Brasília, December 2, 2002 (Agência Brasil - ABr) - Brazil and Paraguay, in the persons of their repective ministers of Agriculture, Pratini de Moraes and Dario Baungarten, have signed an agreement to eradicate foot and mouth disease along their border. Under the agreement, Brazil will resume imports of beef, boned and matured, from Paraguayan regions free of the disease. On September 23, Brazil suspended imports of Paraguayan beef after the disease was discovered in that country. (AB)

Brasilia, 2.12.2002 (Agencia Brasil - ABr) - Die Regierungen von Brasilien und Paraguay schlossen am Freitag (29.) einen Vertrag zur Kontrolle, Vorbeugung und Ausmerzung der Maul- und Klauenseuche an ihren Grenzen ab. Der brasilianische Minister fuer Landwirtschaft, Viehzucht und Versorgung, Marcus Vinicius Pratini de Moraes, unterschrieb mit dem Landwirtschaftsminister von Paraguay, Dario Baumgarten, ein Dokument fuer den Import von brasilianischem Fleisch von Gegenden, wo keine Maul- und Klauenseuche herrscht. Seit dem 23. September d.J. hob die braslianische Regierung Fleischimporte aus Paragauy auf wegen der Seuche. (AB)

Brasília, 29/11/2002 (Agência Brasil - ABr) - Foram lançados hoje, durante o encontro Mídia e Saúde do Adolescente - Construindo uma abordagem integrada, em Fortaleza, dois livros elaborados a partir de análise das colunas de perguntas e respostas sobre saúde e sexualidade do adolescente, veiculadas nos jornais, revistas, programas de rádio e TV. "A Mídia como Consultório? - uma análise técnica e jornalística
das perguntas e respostas sobre saúde e sexualidade" e "Sem prazer e sem afeto - sexualidade e prevenção às DST/Aids nas instituições de privação de liberdade" pretendem contribuir para a qualificação da cobertura jornalística sobre o tema e a melhoria do atendimento de adolescentes nas unidades de internação.

A cada 10 minutos um leitor, ouvinte ou telespectador procura a mídia para esclarecer suas dúvidas e abrir seus problemas íntimos. São ao todo 4 mil perguntas enviadas por mês às seções de consulta dos principais veículos do País. Das questões com identificação de idade do remetente, 47% são formuladas por adolescentes de 13 a 17 anos. "A Mídia como Consultório?"
analisou 59 Colunas de Consultas de 33 veículos, no período de setembro de 2001 a março de 2002. A publicação "Sem prazer e sem afeto" apresenta um levantamento das principais dúvidas dos adolescentes privados de liberdade, a partir de dados inéditos de uma pesquisa realizada pelo Fonacriad, Ministério da Saúde e Ministério da Justiça, com o objetivo de orientar os profissionais ligados a essas instituições e os jornalistas que cobrem o assunto.

Os livros são uma parceria da Agência de Notícias dos Direitos da Infância (Andi), Unicef, Coordenação de DST/Aids do Ministério da Saúde e a ong Central de Projetos.

IDM

Brasília, 29/11/2002 (Agência Brasil - ABr) - Os governos do Brasil e Paraguai firmaram acordo hoje, nesta capital, para controlar, prevenir e erradicar a febre aftosa na região da fronteira. O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcus Vinícius Pratini de Moraes assinou o documento com o ministro da Agricultura do Paraguai, Dario Baungarten, por meio do qual o Brasil volta a importar carne desossada e maturada (carne tratada) das regiões que não possuem focos da doença. Desde 23 de setembro, o governo do Brasil suspendera a importação de carnes do Paraguai, em virtude da descoberta de focos da doença.

Porém, a principal forma de disseminação da febre aftosa é por meio da movimentação de animais. Por isso, o Exército Brasileiro continuará a fiscalizar a região, para evitar o trânsito de animais, advertiu Pratini.

"Essa restauração do comércio de carnes é importante para a economia paraguaia e para os produtores brasileiros na região", disse Pratini. Desde que o Brasil suspendeu a importação de carnes da região, os dois países vinham conversando sobre medidas a serem adotadas. Entre os passos acordados, está o de manter naquele país um programa de erradicação e controle da febre aftosa nos moldes do programa brasileiro. Ou seja, além da vigilância sanitária haverá a vacinação.

Por isso, o governo brasileiro está doando 6 milhões de vacinas ao Paraguai, além dos 3 milhões que já estão naquele país. Com essa medida, todo o rebanho será vacinado, informou o ministro brasileiro.

Pratini também disse que esse acordo faz parte do "espírito dos programas de combate à aftosa nos países do Mercosul". O Paraguai vai passar a adotar uma série de medidas de combate à aftosa, consideradas satisfatórias para o Brasil, informou.

O Brasil é o maior rebanho comercial do mundo, com cerca de 165 milhões de cabeças. De acordo com o ministro Pratini, há 13 meses não há registro no país de casos de aftosa.

A febre aftosa é uma doença causada por vírus, que ataca todos os animais domésticos biungulados (possuem duas unhas), além de alguns animais silvestres, como veados e capivaras. O animal contaminado desenvolve feridas na língua, gengiva e nas unhas, além de ter febre e salivar intensamente. Não há tratamento para a doença, apenas prevenção.

Brasília, 29/11/2002 (Agência Brasil - ABr) - O Centro de Ensino e Pesquisas Pró-Cardíaco (Procep) está autorizado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a utilizar códigos 0500 para o recebimento de chamadas de registro de intenção de doação. O Ato de Autorização n.º 31.684 foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) de hoje e traz os seguintes números destinados ao uso da Procep:

0500 2527005, para valor de doação correspondente a R$ 5;

0500 2527015, para valor de doação correspondente a R$ 15;

0500 2527030, para valor de doação correspondente a R$ 30.

A entidade terá o direito de uso dos códigos não-geográficos por um período de dois anos, prorrogáveis por igual período. Os números poderão ficar ativos por até 30 dias por ano. Os números autorizados funcionam apenas para registro de intenção de doação, não obrigando o usuário ao pagamento do valor registrado.

Conforme especifica a Norma sobre Registro de Intenção de Doação a Instituições de Utilidade Pública, Utilizando Serviços de Telecomunicações, aprovada pela Resolução n.º 264, "é vedada a cobrança, por parte das prestadoras, de qualquer participação, fixa ou percentual, nos valores
correspondentes às doações efetuadas, seja a que título for".

O valor da intenção de doação deve ser destacado na conta telefônica junto com uma mensagem advertindo o usuário de seu direito de desistir da doação. Caso o assinante desista, ele poderá efetuar o pagamento somente do valor dos serviços de telefonia e demais encargos da fatura. O assinante tem até o ato do pagamento para cancelar sua intenção de doação ou poderá contestar o débito em até 120 dias, contados a partir do vencimento. Caso a fatura esteja programada para débito automático em conta, a prestadora de telefonia efetuará o estorno do valor da doação em até cinco dias úteis.

A Procep deverá contratar uma prestadora de Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC) para completar as ligações, que ficará obrigada a assegurar aos usuários de STFC o direito de realizar as chamadas de registro de intenção de doação.

IDM

Rio, 29/11/2002 (Agência Brasil – ABr) – O presidente da Petrobras, Francisco Gros, disse hoje, no Rio, que "o dono da Petrobras é o governo", e que a empresa é mera executora da política traçada pelo governo, a quem cabe decidir, por exemplo, que a companhia venda gás de botijão a preços abaixo do valor de mercado.

Não há nada de errado nisso, disse Gros. A Petrobras é absolutamente neutra e seguirá, como executora, a política determinada pelo governo. Mas, se o custo da decisão não for bem avaliado e a empresa não for ressarcida, aí, sim, ela correrá o risco de tornar-se mais um departamento do governo e não empresa, como tantas estatais que tivemos no passado, quando foram determinadas empresas públicas sem a devida remuneração, disse.

Na opinião do presidente da Petrobras, quebraram-se o setor elétrico, no Brasil, no final da década de 80, o setor siderúrgico e todos os bancos públicos, exatamente por esta mistura entre o que são políticas públicas e políticas empresariais. Para Gros, empresa tem que ser administrada como empresa. "Como qualquer escolha na vida, ela tem um preço. Você tem pleno direito de escolher o que você quiser, desde que você pague o preço que for pedido", concluiu.