07/06/2004 - 17h46

Privatizações são caminho para desenvolvimento, diz presidente de federação indiana

Rio, 7/6/2003 (Agência Brasil - ABr) - O presidente da Federação das Câmaras de Comércio e Indústria da Índia, Yogendra Modi, afirma que as privatizações são o caminho para o desenvolvimento de um país. Ele acredita que as empresas privadas estejam mais dispostas a correr riscos. "Hoje, 100% das empresas de software da Índia são privadas", afirma.

Para Yogendra Modi, muitos não aceitam as privatizações porque não vêem para onde o dinheiro da venda de uma empresa vai, por exemplo. O presidente da federação indiana diz que se os recursos forem aplicados em moradia, educação e transporte, só para citar alguns exemplos, a população perceberá o quanto é importante vender empresas do governo que não geram renda ou emprego. "Devemos criar uma infra-estrutura social", afirma.

O presidente da Federação das Câmaras de Comércio da Índia, que veio ao Brasil para a XI Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (UNCTAD), com mais de 25 empresários, diz que não dúvida da importância do papel de um governo na sociedade, mas diz que o Estado deve cuidar principalmente da educação, saúde e segurança de seu povo.

O indiano aposta no Brasil. "A Índia está de olho no Brasil, a nossa delegação demonstra isso", diz.

Ele informa que hoje o Brasil e a Índia têm negócios na ordem de pouco mais de US$ 1,6 bilhão, mas é pouco. "O comércio entre os dois países ainda é pequeno perto do potencial tremendo que o Brasil tem", afirma.

No Rio de Janeiro até quarta-feira (9/6) para a rodada de reuniões que antecedem a Conferência da UNCTAD em São Paulo na próxima semana, Yogendra Modi é só elogios para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "O presidente é um grande homem, ele intui o que tem de ser feito", diz.

07/06/2004 - 17h32

Palocci: agenda para ampliar desenvolvimento tem que ser de todos

Rio, 7/6/2004 (Agência Brasil - ABr) - O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, afirmou que a agenda para ampliar o crescimento da economia brasileira não é uma agenda que pode ser cumprida apenas pelo Ministério da Fazenda, ou pelo governo federal, mas sim por todos os agentes que atuam no país, do empresariado às instituições.

"Nesta nova fase do desenvolvimento econômico, em que pretendemos ampliar e dar todo apoio às iniciativas relativas à agenda microeconômica, é preciso a participação de todos. Achamos que a agenda que amplia o crescimento e fortalece a estrutura econômica brasileira não é uma agenda que possa ser feita apenas pelo Ministério da Fazenda, não é uma agenda que possa ser cuidada, orientada e organizada apenas pelo governo. É uma agenda que pertence ao país, não a um partido político ou a uma instituição, mas a todos os partidos políticos e instituições".

Segundo Palocci, é preciso ter em mente que essa nova agenda não é voltada para atender a interesses de determinados segmentos de mercado, mas é voltada a todos os brasileiros.

07/06/2004 - 17h21

Pauta de fotos nº 10

Brasília - As seguintes fotos estão à disposição dos jornais na internet:

Brasília - Senadora Heloisa Helena, entre os deputados Babá e Luciana Genro, anuncia a estratégia de crescimento do novo partido lançado ontem, o PSOL (Foto Victor Soares - ABr - hor - 27)

Brasília - Senadora Heloisa Helena anuncia a estratégia de crescimento do novo partido lançado ontem, o PSOL (Foto Victor Soares - ABr - vert - 28)

Brasília - Presidente da associaqção Brasileira de Agências Reguladoras, Maria Augusta Feldman, durante audiência pública na Comissão Especial das Agências Reguladoras da Câmara. A seu lado o presidente da Comissão, deputado Henrique Fontana (Foto Victor Soares - ABr - hor - 29)

Brasília - Senadora Heloisa Helena dá autógrafos a alunos do Colégio Militar do Corpo de Bombeiros do DF (Foto Victor Soares - ABr - hor - 30)

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07/06/2004 - 17h13

Mercado de capitais é instrumento de promoção do desenvolvimento, afirma Palocci

Rio, 7/6/2004 (Agência Brasil - ABr) - O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, defendeu que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) trabalhe intensamente no aperfeiçoamento das normas de mercado, de modo a permitir que as empresas brasileiras possam, com sucesso, abrir o seu capital na busca de mecanismos alternativos de financiamento. Na posse de Marcelo Fernandez Trindade à frente da CVM, em substituição à Luiz Leonardo Cantidiano, Palocci defendeu o mercado de capitais como instrumento legitimo de promoção do desenvolvimento econômico do país.

"É falsa a idéia de que o mercado de capitais serve apenas às grandes empresas. Nós temos visto exemplos, no Brasil e no mundo, o quanto o microcredito pode ser significativo para a vida de famílias pobres e para o desenvolvimento de suas atividades profissionais. Por isto mesmo, entendo que a CVM pode e deve aperfeiçoar o seu funcionamento. Aproximar a sua atuação dos agentes de mercado, ampliando as oportunidades de financiamentos e, paralelamente, reduzindo o custo de captação do dinheiro", disse o ministro.

No entendimento do ministro, é chegado o momento de "se passar do trabalho macro para o trabalho microeconômico - e neste sentido a presença da CVM é muito importante – de aperfeiçoamento de nossas instituições, do mercado de capitais".

07/06/2004 - 17h09

México é a favor da Alca, informa embaixadora

Rio, 7/6/2004 (Agência Brasil - ABr) - O México é favorável à formação da Área de Livre Comércio das Américas (Alca), em uma visão de longo prazo, porque significa a abertura de novos mercados. A mensagem foi dada pela embaixadora do México no Brasil, Cecília Soto González, no seminário Comércio Multilateral: Brasil e Nafta, promovido pela Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro.

Ela considerou como uma ilusão a idéia de alguns setores empresariais mexicanos que não são muito favoráveis por temerem que a Alca porá fim ao "bolo do mercado americano" para eles. Segundo González, com Alca ou sem Alca, o bolo não vai acabar porque os Estados Unidos estão negociando com vários países.

A embaixadora afirmou que a entrada do México como país associado do Mercosul não terá grande impacto nas negociações da Alca, porque prevê alguns meses para o estabelecimento de um acordo de livre comércio. Será, entretanto, um ponto positivo tanto para o Mercosul como para o México, assegurou.

O convite de associação do México ao Tratado do Cone Sul vai ser feito formalmente durante a próxima Cúpula do Mercosul, em Buenos Aires, no dia 8 de julho. Os presidentes do Brasil e do México viajarão juntos, no mesmo avião, de São Paulo à Argentina.

07/06/2004 - 17h06

Tarso Genro explica que sistema de cotas deve fortalecer ensino médio público

Brasília, 7/6/2004 (Agência Brasil - ABr) - A diminuição gradativa do percentual da cota de 50% para alunos que cursaram o ensino médio na rede pública terem acesso às universidades federais é uma das diretrizes anunciadas pelo Ministério da Educação no projeto de lei da reforma universitária, que chegará ao Congresso Nacional e novembro.

A intenção do ministério é promover a qualidade no ensino médio público, na mesma proporção que os alunos deixariam de utilizar as cotas como forma de acesso. Os percentuais de diminuição seriam aplicados por curso nas instituições, de acordo com as regras definidas pela direção de cada universidade. "Não queremos fazer um projeto que dependa das cotas, mas que se chegue a determinado momento que a cota não seja mais necessária", explicou o ministro Tarso Genro.

Do mesmo modo, os alunos da rede pública deverão alcançar notas diferenciadas dos estudantes egressos da rede privada. A proposta do MEC prevê que o aluno da rede pública possa alcançar notas até 30% mais baixas que os estudantes da rede privada no primeiro ano de aplicação do sistema, passando para 25%, 20%,15% nos anos seguintes e chegando ao mínimo de 10% para entrar na universidade.

O projeto da reforma universitária também deve implantar a obrigatoriedade do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que será utilizado como critério universal para a seleção dos alunos. A aposta do MEC é em relação a melhoria da qualidade do ensino público, que, segundo o documento divulgado,"é a mais eficiente política de inclusão social, no que diz respeito ao acesso à educação superior"

07/06/2004 - 17h01

Pauta de fotos nº 9

Brasília - As seguintes fotos estão à disposição dos jornais na internet:

Rio - Presidente das Câmaras de Comércio e Indústria da Índia, Yogendra Kr Modi (Foto: Wilson Dias - ABr - hor - 25)

Salvador - Presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe, na Assembléia Legislativa da Bahia, o título de Cidadão da Cidade de Salvador (Foto Ricardo Stuckert/PR - ABr - hor - 26)

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07/06/2004 - 16h55

Unctad propone negociaciones multilaterales en la OMC

Brasília,8/6/04 - Agência Brasil - El secretario general de la Conferencia de las Naciones Unidas para Comercio y Desarrollo (Unctad), Rubens Ricupero, propuso en la Cámara de Comercio Estadounidense de Rio de Janeiro, negociaciones multilaterales en la Organización Mundial de Comercio (OMC), como forma de llegar al libre comercio entre las naciones.

Según Ricupero, el problema de la actual proliferación de acuerdos regionales es que debilitan la clausula de la nación más favorecida, que es el fundamento del acuerdo general de comercio, y que establece que no haya discriminación en relación a los países ricos.

La clausula establece que cuando dos países negocian reducciones entre sí, esas concesiones se extienden a los 146 países miembros de la OMC, mientras que en los acuerdos regionales los beneficios se limitan a un grupo reducido de naciones.

En relación a Brasil, Ricupero indicó que deben buscarse acuerdos en todos los niveles, que Brasil debe intentar toda perspectiva para aumentar el comercio, sobre todo a través de la mejora de oferta, con competitividad, sin prejuicios, procurando llegar a acuerdos con países que conservan barreras.

El gobierno y los empresarios brasileños deben explotar nuevos mercados, como el de India, para donde las ventas son muy reducidas, expresó Ricupero, añadiendo que la Unctad calcula que el comercio entre India y Mercosur puede crecer 16 veces, que teniendo en cuenta que el crecimiento económico de India es del 6% al año y que el país será el más populoso durante los tres próximos siglos, son favorables las posibilidades de ampliación de las relaciones comerciales con el Mercosur.

La cooperación entre India y el Mercosur será uno de los temas de mañana durante la Semana del Comercio Exterior de Rio de Janeiro, promovida por la Unctad en Rio de Janeiro.

Reportera: Alana Gandra
Traductor: Jaime Valderrama

07/06/2004 - 16h55

Ricupero calls for multilateral negotiations in the WTO

Brasília, June 8, 2004 (Agência Brasil) - At the American Chamber of Commerce of Rio de Janeiro, the secretary-general of the United Nations Conference on Trade and Development (UNCTAD), Rubens Recupero, called for multilateral negotiations within the scope of the World Trade Organization (WTO) as a way to attain completely free trade, in fact, among nations.

According to Ricupero, the problem with the current proliferation of regional agreements is that they weaken the so-called "most-favored nation clause," which is the basis of the general trade agreement and prohibits discrimination with respect to the wealthy countries.

This clause determines that when two countries negotiate mutual reductions, the concessions be extended to all of the WTO's 146 member-countries, whereas in the case of regional agreements, the benefits are restricted to a smaller group of nations, the UNCTAD secretary-general explained.

Regarding Brazil, however, Ricupero indicated that agreements should be sought on all levels. "Brazil has to try every approach to increase trade, be it bilateral, regional, or multilateral, most of all by improving its competitive offering of products, without any type of bias, attempting to reach agreements that provide access to countries that still maintain barriers," he affirmed.

The Brazilian government and entrepreneurs should also explore new markets, such as India, to which sales are very limited, Ricupero observed. The UNCTAD calculates that trade between India and the Mercosur can increase sixteenfold, given its very modest level at present. Considering that the Indian economy is growing at an annual rate of approximately 6% and that the country should become the most populous on the planet for the next three centuries, the UNCTAD secretary-general views Brazil's and the Mercosur's prospects for expanding trade relations as quite favorable.

Cooperation between the Mercosur and India will be one of the main themes discussed tomorrow(9) during the Rio Trade Week, organized by the UNCTAD, at the headquarters of the BNDES in Rio de Janeiro.

Reporter: Alana Gandra
Translator: David Silberstein

07/06/2004 - 16h52

Embaixadoras dos EUA e do México afirmam que subsídios agrícolas são indefensáveis

Rio, 7/6/2004 (Agência Brasil - ABr) - As embaixadoras dos Estados Unidos, Dona Hrinak, e do México, Cecilia Soto González, no Brasil concordaram que os subsídios agrícolas dos países desenvolvidos são "indefensáveis" e devem ser reduzidos de forma global pelos Estados Unidos, Japão e União Européia. As embaixadoras participaram do seminário Comércio Multilateral: Brasil e Nafta, promovido pela Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro no Clube Americano.

O secretário geral da Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), Rubens Ricupero, endossou as palavras de Hrinak e González, acrescentando que um acordo para acabar com os subsídios agricolas deve incluir todos os países desenvolvidos, entre os quais destacou também a Noruega e a Suíça.

Ricupero lembrou que os europeus já aceitaram colocar uma data para a supressão dos subsídios à exportação de produtos agrícolas e aceitam redução no caso dos subsídios domésticos. Os americanos também dizem que vão aceitar negociar.

Segundo o secretário, a dúvida reside no terceiro pilar da negociação agrícola, que é o acesso a mercado, ou seja, como reduzir tarifas ou cotas que impedem a entrada de produtos agrícolas. "Aí é que a coisa está pegando, tanto nos Estados Unidos como na Europa e em certos países em desenvolvimento", manifestou Ricupero.

A embaixadora do México confirmou a existência de uma consciência muito clara de que os subsdíos têm que ser reduzidos. "Acho que agora há uma consciência muito clara de que é preciso encontrar uma rota crítica para ir eliminando os subsídios do Japão, da União Européia e dos Estados Unidos", disse Cecilia Soto González.

As três regiões têm problemas políticos importantes, lembrou. Ela destacou, porém, o acordo de livre comércio assinado entre o Japão e o México, que tem de ser ratificado pelo Congresso mexicano, pelo qual o Japão fez concessões importantes na área agropecuária, abrindo ao suco de laranja e à carne de porco do México o ingresso no mercado japonês, entre outros itens.

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