Brasília, 7/6/2004 (Agência Brasil - ABr) - Entre janeiro e maio deste ano as exportações do agronegócio brasileiro alcançaram a cifra de US$ 14,1 bilhões, 28% acima do valor exportado no mesmo período de 2003 que foi de US$ 11 bilhões. As despesas com importações no período foram de US$ 1,97 bilhão. Como consequência registrou-se um superávit de US$ 12,123 bilhões, quase 34% maior que o resultado alcançado nos primeiros cinco meses de 2003, que foi de US$ 9,054 bilhões.
Tanto valor exportado quanto o superávit são recordes históricos para períodos de janeiro a maio. Nestes cinco meses os destaques das exportações por grupo de produtos foram: o complexo soja com 26,1%, que alcançou US$ 3,615 bilhões, contra US$ 2,867 bilhões em 2003; e carnes com um crescimento de 55,4% passando de US$ 1,275 bilhão para US$ 1,983 bilhão. Também apresentaram um crescimento importante nos valores acumulados do ano por seguintes grupos de produtos: madeira e suas obras (39,9%); cereais, farinhas e preparações (357%); açúcar e álcool (52,5%).
Brasília, 7/6/2004 (Agência Brasil - ABr) - O Ministério da Educação (MEC) pretende instituir um ciclo básico de estudos com duração de dois anos nos cursos de ensino superior em todo o país. A idéia foi lançada pelo ministro Tarso Genro, hoje, durante encontro para anunciar as diretrizes do projeto de lei da reforma universitária que será enviado ao Congresso Nacional em novembro.
O ministro revelou que o projeto de reforma universitária terá um dispositivo para regulamentar o sistema de cotas das universidades públicas. No período de cinco a dez anos, a reserva de 50% das vagas destinadas aos alunos das escolas públicas seria diminuída gradativamente, à medida que houvesse o fortalecimento do ensino médio da rede pública. Para ser beneficiado pela cota, o aluno teria que alcançar uma nota até 30% mais baixa que o estudante egresso da rede privada.
Outra medida anunciada foi a criação de um fundo de financiamento para a universidade pública, que contaria com até 75% do orçamento global do MEC.
Brasília, 7/6/2004 (Agência Brasil - ABr) - Com 50 mil hectares e abrangendo nove municípios de Santa Catarina o governo criou o Parque Nacional da Serra do Itajaí. Ele abriga a terceira maior reserva de Mata Atlânctica, o bioma mais ameaçado do país, com menos de 8% da área original.
A nova unidade de conservação garante água para mais de 500 mil pessoas nas cidades em seu entorno. A área é o segundo parque nacional exclusivo de Santa Catarina, além do Parque Nacional de São Joaquim, criado em 1961.
A criação de uma unidade de conservação na Serra de Itajaí era discutida há pelo menos 25 anos. Em agosto de 2001, Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ibama e Comitê Estadual da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica iniciaram estudos detalhados sobre a região do Parque. O trabalho foi concluído em dezembro de 2002.
O Parque Nacional da Serra do Itajaí tem grande potencial para atrair atividades como o turismo ecológico, gerando empregos e revelando novas vocações para a região. A faixa de entorno prevista é composta por áreas agrícolas e pastoris, onde predominam pequenas propriedades e áreas urbanas, que desenvolvem atividades conciliáveis com a existência do parque. (Ascom MMA)
Brasília, 7/6/2004 (Agência Brasil - ABr) - As exportações do agronegócio brasileiro alcançaram o maior valor mensal da série histórica totalizando US$ 3,4 bilhões em maio. Na comparação com o mesmo período de 2003 isto representa um crescimento de 20,9%. Em compensação as importações diminuíram 3,5%, alcançando o valor de US$ 384 milhões. O agronegócio alcançou um superávit favorável de US$ 3,022 bilhões em maio, recorde desde o início da série. As exportações em maio foram impulsionadas principalmente pelas vendas de carne, com 86,9% de crescimento, soja, com 10,3%, madeiras e suas obra, com 54,9%. As exportações de carne passaram de US$ 255,6 milhões em maio de 2003 para US$ 477,9 milhões em maio último.
Também contribuíram para o maior valor exportado as vendas de couros, peles e calçados, com 20,9%, açúcar e álcool com 24,6%; café, com 30,9%; e fumo e tabaco com 11,3%.
Brasília - A seguinte foto está à disposição dos jornais na Internet.
Rio - A diretora da Divisão Internacional de Comércio, Bens e Serviços da UNCTAD, Lakshmi Puri, concede entrevista à Radiobrás. (Foto: Wilson Dias - ABr - hor - 24)
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Brasília, 7/6/2004 (Agência Brasil - ABr) - Universidades e institutos de pesquisa interessados em desenvolver estudos relacionados à área espacial podem se inscrever a partir de hoje nos programas de pesquisa e desenvolvimento da Agência Espacial Brasileira (AEB).
As propostas para os programas Microgravidade e Uniespaço devem ser feitas por meio do site www.aeb.gov.br. Enquanto o primeiro disponibiliza o envio de experimentos em "gravidade zero" por meio de vôos em foguetes de sondagem, o segundo estimula grupos de pesquisa em áreas relevantes para o programa espacial.
Neste anúncio de oportunidades (AO), o Uniespaço abrange quatro macrotemas: Veículos Espaciais, Materiais, Computador de Bordo para Aplicação Espacial, e Sensores e Atuadores para Sistemas de Controle de Atitude de Satélites.
Já o Microgravidade - aberto a qualquer área de conhecimento - promoverá dois vôos com o foguete VS-30 em 2005. Um deles, previsto para julho, ocorrerá no Centro de Lançamento de Alcântara (Cla), no Maranhão, em parceria com a Alemanha, e o outro, previsto para outubro, no Centro de Lançamento Barreira do Inferno (CLBI), no Rio Grande do Norte, em conjunto com a Argentina.
Os projetos serão analisados por uma comissão de especialistas da AEB, Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE/CTA), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e Academia Brasileira de Ciências (ABC). (Ascom AEB)
Salvador, 7/6/2004 (Agência Brasil - ABr) - Pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz, em parceria com a Organização Mundial da Saúde, divulgada em maio, revela que as despesas com saúde representam 19% dos gastos dos brasileiros. A população, em média, só gasta mais com alimentação e com manutenção da casa .
Segundo o levantamento, a fatia mais pobre chega a desembolsar em medicamentos 61% do total de recursos destinados às despesas com a saúde. Para 11% dessas famílias, foi preciso se desfazer de bens ou pedir empréstimos para dar continuidade a tratamento médico.
Para minimizar o impacto gerado pelos gastos com remédios no orçamento familiar, garantindo aos brasileiros o acesso a medicamentos a preços de custo, o governo federal implantou hoje o programa Farmácia Popular do Brasil. Em alguns casos, o medicamento sairá até 85% mais barato que no mercado tradicional. "Não há qualquer lucro na farmácia popular", garantiu o ministro da Saúde, Humberto Costa, ao inaugurar uma das cinco unidades localizadas em Salvador.
Foram inaugurados simultaneamente outros estabelecimentos: dez em São Paulo, um em Goiânia e um no Rio de Janeiro. A expectativa do Ministério da Saúde é que entre 1.000 e 1.500 pessoas sejam atendidas por dia em cada unidade. A meta, segundo o ministério, é inaugurar até o final do ano 100 farmácias populares em todo o país.
Para ter acesso aos medicamentos, os interessados terão que apresentar receita médica da rede pública ou privada, o que segundo Humberto Costa dificultará a automedicação. Os usuários poderão encontrar nas farmácias populares, 84 medicamentos para doenças de maior incidência no Brasil, entre as quais asma, bronquite, diabetes, depressão, epilepsia, gastrite, hipertensão arterial e insuficiência cardíaca.
Para viabilizar o programa, o ministério vem firmando parcerias com municípios, estados e hospitais filantrópicos. A implantação e a coordenação das farmácias, o treinamento dos funcionários e a compra de medicamentos por meio de pregão são funções da Fundação Oswaldo Cruz, instituição do Ministério da Saúde. De acordo com Humberto Costa, os genéricos sejam prioridade nos processos de compra.
A idéia é que as farmácias populares funcionem como uma verdadeira unidade de saúde. Além de se informarem sobre formas de prevenção e tratamento de doenças e receberem orientação sobre o uso adequado dos medicamentos, os usuários poderão se cadastrar para que seu caso seja acompanhado pelo farmacêutico. Em toda a unidade, haverá pelo menos um desses profissionais em período integral para atender a população.
Brasília - A seguinte foto está à disposição dos jornais na Internet.
Brasília - O ministro da Educação, Tarso Genro, concede entrevista no Hotel Bonaparte. (Foto: Rose Brasil - ABr - hor - 23)
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São Paulo, 7/6/2004 (Agência Brasil - ABr) - Os estoques para abastecer os 17 estabelecimentos do Programa Farmácia Popular, lançado hoje pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, são suficientes para garantir o consumo da população por um período de seis meses. Os medicamentos são fornecidos pelos laboratórios públicos e adquiridos dos fabricantes privados mediante licitação. Para manter a oferta após esse prazo serão necessárias novas licitações.
A informação é do coordenador do programa, Dirceu Barbano, ao participar da inauguração da farmácia popular instalada no edifício Martinelli, no centro da capital paulista, uma das dez unidades em funcionamento na cidade. O ato aconteceu, simultaneamente, ao realizado, em Salvador, onde o presidente da República lançou o programa.
A prefeita Marta Suplicy discursou na solenidade de lançamento, por meio do sistema de teleconferência. Ela destacou a vantagem de preços que a população encontrará nesses locais, citando, por exemplo, o remédio utilizado no tratamento de úlcera gástrica, o Omeprazol, cuja caixa de 20 miligramas com 28 cápsulas sairá por R$ 6,44 . "No mercado, esse medicamento chega a custar até R$ 40,00", estimou a prefeita.
Questionada sobre o fato de a cidade de São Paulo ter um número maior de farmácias populares do que Salvador (5), Goiânia (1) e Rio de janeiro (1), Marta Suplicy disse que tendo uma população de 11 milhões de habitantes, a capital necessita muito mais do que essas dez unidades. A previsão é de que, em breve, a região metropolitana tenha duplicado o número de farmácias populares.
Na avaliação da prefeita, quem realmente não tem condições de pagar pelo medicamento continuará recorrendo à distribuição gratuita nos postos de saúde, mas a rede de farmácias populares será importante até para as pessoas que contam com convênios médicos particulares mas têm dificuldade em arcar com o custo dos remédios.
O Ministério da Saúde pretende inaugurar 100 farmácias populares até o final deste ano. O Programa Farmácia Popular conta com a parceria das prefeituras. No caso de São Paulo, a prefeitura financiou os imóveis e o ministério forneceu os funcionários e os medicamentos. Os remédios são vendidos exclusivamente com a apresentação de receita médica.
Rio, 7/6/2004 (Agência Brasil - ABr) - O ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, reavaliou de 6% para 3% o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) agrícola para este ano. Segundo ele, a safra de grãos será menor que as 130 milhões de toneladas previstas no começo do ano agrícola.
Rodrigues informou que a seca no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul reduziram a produção de soja e de milho. O ministro lembrou a ocorrência também de ferrugem que derrubou a produção de soja no Centro-Oeste e a redução de preços do produto no mercado internacional.
"Somados, esses três fatores nos levam a imaginar uma redução da produção de 130 milhões para 120 milhões de toneladas de grãos apenas e uma perda do valor da produção de soja da ordem de 1 bilhão de dólares. Isso derruba a expectativa de aumento do PIB agrícola que era de 6% para alguma coisa próxima de 3%", explicou o ministro.
Ele acredita que parte da queda dos preços da soja no mercado internacional tem relação com o embargo das importações de cargas de soja brasileira pela China. "Foi um dos fatores que interferiram nesse processo", disse.
O ministro informou que a safra do ano que vem promete ser maior que a deste ano se as condições de clima forem favoráveis. Já com relação aos preços ele disse que a recuperação vai depender das condições do mercado.
"A recuperação da renda bruta da agricultura depende dos preços das commodities, que não é um fator que o governo possa determinar e depende da produção agrícola que também é uma função de São Pedro", acrescentou.
O ministro deu as declarações após participar do painel "Competitividade das Exportações e Setores Dinâmicos da Agricultura", da Rio Trade Week, na sede do BNDES, no Rio de Janeiro.