Rio de Janeiro - El número de fumaodres se está reduciendo en Brasil, aunque todavía se considere un problema de sulud pública. Según el Instituto Nacional del Cancer, en 1989, el 32% de la población mayor de quince años fumaba, es decir, 30 millones de personas. El año pasado esa cifra llegó al 18,8%, lo que corresponde a 23 millones de fumadores.
De acuerdo con la Organización Mundial de Salud (OMS), cinco millones de personas murieron anualmente en el mundo en consecuencia del uso de tabaco, de los cuales 500 mil en Latinoamérica, y 200 mil en Brasil.
El director del Instituto Nacional de Cáncer, José Gomes Temporão, recuerda que a pesar de que Brasil ha avanzado mucho en los últimos años en medidas contra el tabaco, el país debe ratificar lo antes posible la Convención Cuadro para el Control de Tabaco, creada en 1999 durante la 52ª Asamblea de la Organización Mundial de Salud. Dicha convención ya fue aprobada en la Cámara de Diputados, pero enfrenta obstáculos en el Senado.
Temporão dice que por presión de la Industria del tabaco el trámite de la materia perdió el carácter de urgencia, y explica que se está haciendo una concienciación de los senadores y que espera que la convención se retifique hasta el fin del año, recordando que es importante que Brasil esté entre los 40 primeros países a ratificar la convención para que pueda tener acceso a financiaciones para el combate al tabaquismo y al programa de plantaciones alternativas.
La directora del Programa Iniciativa Libre del Tabaco de la OMS, Vera Luiza da Costa e Silva, informó que de los 168 países que firmaron el tratado, 32 lo han ratificado, entre ellos, sólo uno de los miembros del Mercosur, Uruguay, y que faltan 8 para que entre en vigor, y explica que existe una interpretación equivocada de representantes de Asociaciones de Productores de Tabaco, de que el tratado va contra el sector, recordando que el tratado va contra el uso del tabaco, que trabaja contra el consumo y no contra la producción. Con relación a la producción ella expresa que hay cláusulas que tratan del productor de tabaco. El director del Instituto del Cáncer añade que el documento define el uso de productos químicos en la plantación dando más seguridad a los trabajadores del sector.
Para proponer un sistema de acompañamiento de las acciones para el control del tabaco en el Mercosur y países vecinos asociados, se está haciendo, en Rio de janeiro, un taller, en el que se discuten, entre otras acciones, la Vigilancia para el Control del Tabaco en la región. El encuentro termina este jueves, cuando se definen las recomendaciones que analizará la Comisión Intergubernamental para Control del Tabaco en el Mercosur. El documento elaborado por la Comisión se presentará en la XVII Reunión de Ministros de Salud del Mercosur y Asociados, programada para noviembre próximo en Brasil.
Agencia Brasil
Reportera: Cristina Indio do Brasil
Traductor: Jaime Valderrama
13/10/2004
Rio - The number of smokers has been going down in Brazil, but the habit is still considered a public health problem in the country. In 1989, according to data from the National Cancer Institute (Inca), smokers constituted 32% percent of the population over 15 years old, a total of 30 million people. Last year this figure amounted to 23 million people, or 18.8% of the 15+ population.
According to the World Health Organization (WHO), smoking is responsible for five million deaths annually around the world: 500 thousand in Latin America and 200 thousand in Brazil.
The Director of the Inca, José Gomes Temporão, recalled that, although Brazil has made great progress in recent years in the implementation of effective measures to combat smoking, the country needs to ratify as soon as possible the Framework Convention on Tobacco Control, drafted in 1999 during the 52th Assembly of the WHO. The Convention has already been approved by the Chamber of Deputies but, according to Temporão, faces obstacles in the Senate.
He said that, due to pressure from the tobacco industry, the proceedings have lost their urgency on the voting agenda. The Incra Director informed that an effort is being made to raise awareness among Senators, and he hopes that the Convention will be ratified by the end of the year. "Our policy is a policy of results, and it is consistent. Only one step is missing. That step, which is very important, is Senate ratification of the Convention," he said. Temporão affirmed that it is important for Brazil to be among the first 40 countries to ratifiy the Convention in order to be eligible for funds that will help in the country's campaigns to combat smoking and shift to alternative crops.
The Director of the WHO's Tobacco-Free Initiative, Vera Luiza da Costa e Silva, informed that, so far, of the 168 countries that signed the treaty, 32 have already ratified it, and only 8 more are needed for it to go into effect. In this respect, according to the Director, Uruguay, which has already ratified the treaty, is the most advanced country in the Mercosur. Costa e Silva affirmed that representatives of the Tobacco Growers Associations have the misleading notion that the treaty is hostile to their sector.
"The treaty is against the use of tobacco; it deals with consumption, not production. With regard to production, it contains clauses that address the question of tobacco growers. The Director of the Inca added that the document provides greater security for workers in the sector by determining how chemical products should be used in tobacco cultivation.
To propose a system for monitoring tobacco control activities in the Mercosur and associated neighboring countries, a workshop, which is being held in Rio de Janeiro, will discuss, among other issues, a Tobacco Control Surveillance system for the region. The meeting ends on Thursday (14), when recommendations will be made for the Mercosur Intergovernmental Commission for Tobacco Control to analyze. The Commission, in turn, will present its recommendations to the XVII Meeting of Ministers of Health from the Mercosur and Associated Countries, scheduled to take place next month in Brazil.
Agência Brasil
Reporter: Cristina Índio do Brasil
Translator: David Silberstein
10/13/2004
Carolina Pimentel
Enviada especial da Radiobrás à Moscou
Moscou (Rússia) – O vice-presidente José Alencar encontra nesta terça-feira (11) com o presidente da Rússia, Vladimir Putin. Na reunião, Alencar vai discutir temas das relações comerciais entre os dois países e entregar a Putin uma carta encaminhada pelo presidente Luiz Inacio Lula da Silva. O presidente russo deve visitar o Brasil no próximo mês.
Entre os temas da agenda comercial, deve estar o embargo à carne brasileira. O governo russo suspendeu as compras de carnes brasileiras no dia 21 de setembro, depois da confirmação de um foco de febre aftosa em Careiro da Várzea, no Amazonas. A área não é considerada livre da doença e nem pode exportar carne.
O vice-presidente participa também da terceira reunião da Comissão Brasileiro-Russa de Alto Nivel de Cooperação. A comissão foi criada em 1997 com o objetivo de aprofundar as relações entre os dois paises. O órgão possui sete subcomissoes: economico-comercial, espacial, energetica, tecnico-militar, cinetifico tecnologica, agricola e de cooperacao entre os estados brasileiros e as unidades da federativas russas.
A Rússia possui este tipo de comissão com apenas outros três países: Ucrânia, China e França. Alem da Rússia, o Brasil instituiu recentemente comissão semelhante com a China, durante a visita do presidente Lula ao país.
À noite, José Alencar segue para Sao Petersburgo, localizada a 700 quilômetros de Moscou. Na cidade, o vice-presidente terá um encontro com empresários locais.
Cristina Índio do Brasil
Repórter da Agência Brasil
Rio - O número de fumantes vem se reduzindo no Brasil, embora ainda seja considerado um problema de saúde pública no país. Em 1989, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), 32% da população acima de 15 anos fumavam, em um total de 30 milhões de pessoas. No ano passado esse número chegou a 18,8% da população acima de 15 anos representando 23 milhões de fumantes. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) cinco milhões de pessoas morrem por ano, no mundo, em conseqüência do fumo. Na América Latina são 500 mil e somente no Brasil chegam a 200 mil pessoas.
O diretor do Instituto Nacional do Câncer, José Gomes Temporão, lembrou que apesar do Brasil ter avançado muito, nos últimos anos, em medidas eficazes para o combate ao tabagismo, o país precisa ratificar o mais rápido possível a Convenção Quadro para o Controle do Tabaco, criada em 1999, durante a 52ª Assembléia da Organização Mundial de Saúde. A convenção já passou pela aprovação da Câmara dos Deputados mas, segundo Temporão, enfrenta barreiras no Senado.
Ele disse que por pressão da Indústria do fumo a tramitação perdeu o caráter de urgência da votação. O diretor do Inca informou que está sendo feito um trabalho de conscientização dos senadores e ele espera que a convenção seja ratificada até o fim do ano. "Nossa política é uma política de resultados e é consistente. Falta apenas um passo. Esse passo é muito importante que é a ratificação pelo Senado da convenção", disse. Temporão afirmou que é importante o Brasil estar entre os 40 primeiros países a ratificarem a convenção para poder ter acesso a financiamentos que vão ajudar no combate do tabagismo feito no país e ao plantio de culturas alternativas.
A diretora do Programa Iniciativa Livre do Tabaco da OMS, Vera Luiza da Costa e Silva, informou que, até agora, dos 168 países que assinaram o tratado, 32 já o ratificaram e faltam apenas oito países para que ele entre em vigor. Nesse aspecto, segundo a diretora, entre os países do Mercosul, o Uruguai está mais avançado, porque lá o tratado já foi ratificado. Vera Luiza da Costa e Silva afirmou que existe uma interpretação equivocada de representantes de Associações de Fumicultores de que o tratado vai contra o setor.
"O tratado vai contra o uso do tabaco, trabalha com o consumo e não com a produção. Com relação à produção ele tem cláusulas que tratam da questão do fumicultor. É preciso que a população saiba disso, por todos os motivos, inclusive, que é preciso ter cuidado com os nossos fumicultores", explicou. O diretor do Inca acrescentou que o documento define a utilização de produtos químicos no plantio dando mais segurança aos trabalhadores do setor.
Para propor um sistema de monitoramento das ações para o controle do tabaco no Mercosul e países vizinhos associados começou, hoje, no Rio de Janeiro, uma oficina de trabalho que vai discutir entre outras questões a Vigilância para o Controle do Tabaco na região. O encontro termina na quinta-feira (14) quando serão definidas as recomendações que serão analisadas pela Comissão Intergovernamental para Controle do Tabaco no Mercosul. O documento elaborado pela Comissão será apresentado na XVII Reunião de Ministros da Saúde do Mercosul e Associados, marcada para o próximo mês aqui no Brasil.
Brasília - Os cartórios devem informar ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), até hoje, as mortes registradas no mês de setembro. São obrigados a comunicar, inclusive, a não ocorrência de falecimentos. Caso contrário, serão penalizados.
A informação deve chegar à Previdência Social por meio eletrônico, como a internet ou disquete. Para a entrega pela internet, é preciso fazer um cadastro no Ministério da Previdência Social, pelo e-mail sisobi@df.previdenciasocial.gov.br. Com o registro, o acesso ao Sisobinet, disponível no site www.previdencia.gov.br, é automático. Para a entrega por disquete não é necessário fazer o cadastro. O disquete deve ser entregue no Serviço de Manutenção de Benefícios da Gerência Executiva da região. Antes da utilização dos meios eletrônicos, as informações demoravam mais de três meses para chegar à Previdência Social.
É importante que o INSS tenha conhecimento dos óbitos de trabalhadores e segurados para facilitar as concessões de pensão por morte e evitar o pagamento de benefícios a pessoas já falecidas.
Com informações do Ministério da Previdência Social.
Aecio Amado
Repórter da Agência Brasil
Rio - A decisão dos bancários de Brasília de apoiar o dissídio coletivo da categoria não agradou a diretoria do sindicato no Rio de Janeiro. O presidente da entidade, Vinícius de Assumpção, mesmo considerando soberana a decisão da assembléia, disse hoje, à Agência Brasil, que ela coloca em risco todos os ganhos trabalhistas da categoria conquistados em acordos coletivos com os banqueiros.
Assumpção explicou que a decisão da assembléia foi equivocada porque o Tribunal Superior do Trabalho "historicamente vota contra os interesses do trabalhador". Ele continua defendendo a negociação direta com os banqueiros, e negou a existência de um racha no movimento ou o seu enfraquecimento. Disse que a categoria no Rio está unida e que, ainda hoje, realiza uma nova assembléia, às 17h, quando deverá votar pela continuidade da greve.
Rio, 11/10/2004 (Agência Brasil - ABr) - O crescimento acumulado de 7,8% na produção industrial dos últimos seis meses é um fato que não se verificava desde o período de junho a dezembro de 1994, quando o país vivia ainda sob o impacto da estabilização de preços decorrente do Plano Real. A afirmação é do chefe da coordenação do Departamento Industrial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Sílvio Sales.
Segundo ele, o quadro é "bem favorável". A indústria, com o crescimento de 1,1% entre julho e agosto, completa seis meses consecutivos de expansão e não há tendência de que esse processo possa ser revertido no curto prazo, afirma Sales.
"Nessa trajetória há um claro destaque para a produção de bens de capital (máquinas e equipamentos para a indústria), bens duráveis (eletrodomésticos, automóveis, celulares), setores que puxam esse ritmo. Bens intermediários (matérias-primas e insumos) crescem na média industrial e bens não duráveis (medicamentos, vestuários e bebidas) em um ritmo mais discreto", revela.
Silvio Sales diz que há um conjunto de indicadores que apontam para a manutenção desse crescimento no curto prazo.
"Nós não projetamos. Mas o fato é que você tem dois terços do ano já apurados. Faltam quatro meses. Temos crescimento acumulado de 8,8% de janeiro a agosto. Juntando isso tudo com as estatísticas de outras fontes já disponíveis: exportações e importações continuando fortes, a Sondagem Conjuntural da FGV com perspectivas favoráveis para o final do ano, inadimplência declinante", revela.
De acordo com Sales, como a atividade, principalmente a demanda interna, se concentra no final do ano, e o cenário é favorável, isso pode "conduzir à idéia de que você terá um final do ano bom, com estímulo ainda maior para a atividade industrial dos próximos meses. Então, há um conjunto de indicadores que levam à idéia de que esse processo não está ameaçado de reverte-se no curtíssimo prazo".
Marli Moreira
Repórter da Agência Brasil
São Paulo - O número de romeiros esperado para as festividades de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida do Norte, no Vale do Paraíba, interior de São Paulo, deve superar o movimento registrado em 1998, último período em que o feriado prolongado foi de quatro dias. Naquele ano, calcula-se que 128 mil pessoas visitaram o local, onde está instalado o maior templo mariano do mundo e a segunda maior igreja católica depois do Vaticano. Nesta terça-feira (12), estão sendo aguardados cerca de 150 mil fieis.
Na missa solene, marcada para começar às 10h, haverá a participação da cantora Maria Bethânia, que interpretará canções dedicadas à santa. Ainda durante a celebração presidida por D. Lourenzo Baldisseri, um grupo de motoqueiros do Movimento Viva Rio deverá entregar armas destruídas, em um gesto simbólico de difusão da Campanha Nacional de Desarmamento. Está prevista a presença do governador de São Paulo, Gerado Alckmin.
Cecília Jorge
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está reunido com o presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Mércio Pereira Gomes, e o ministro-chefe da Secretaria de Segurança Institucional da Presidência da República, general Jorge Armando Félix. O tema do encontro é a homologação da demarcação da reserva indígena de Raposa Serra do Sol, em Roraima.
À tarde, Lula recebe prefeitos eleitos em primeiro turno. Nelsinho Trad, eleito pelo PMDB de Campo Grande, Teresa Jucá, pelo PPS em Boa Vista, e Tadeu Palácio, novo prefeito de São Luís pelo PDT, serão recebidos em separado a partir das 16h30. Essa é a terceira e última rodada de audiências do presidente com prefeitos eleitos no último dia 3.
Às 15 horas, Lula vai se reunir com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. E, encerrando a agenda, o presidente recebe, às 18 horas, o ministo das Relações Exteriores, Celso Amorim.
Irene Lôbo
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O secretário executivo do ministério da Justiça, Luiz Paulo Barreto, vai pedir que a Polícia Federal e a Polícia Civil da Rondônia apurem o mais rápido possível as causas do assassinato do indigenista Apoena Meireles, morto na noite de sábado (10) em Porto Velho (RO). "Os indícios apontam realmente para um latrocínio (roubo seguido de morte), mas todas as hipóteses serão investigadas", afirma.
Apoena Meireles estava há dez dias em Rondônia, com a missão de explicar aos índios cinta-larga a recente decisão do governo de fechar os garimpos da região. Ele trabalhava como coordenador da Operação Roosewelt, que pretendia encontrar os responsáveis pela chacina que vitimou 29 garimpeiros no início deste ano e encontrar uma solução viável para o problema da extração de diamantes, hoje dominada por contrabandistas brasileiros e estrangeiros.
" Nós estamos negociando com os índios uma maneira de fazer uma exploração racional do garimpo que evite a destruição do meio ambiente e de sua cultura, como vinha ocorrendo no confronto com os garimpeiros", afirmou Barreto. Apoena Meireles havia sido designado pela Fundação Nacional do Índio (Funai) para tentar buscar a pacificação junto aos índios.