Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília - As autoridades do Iêmen, na Península Arábica, prenderam hoje (22) dois homens, que usavam cintos com 13 quilos de explosivos cada. As prisões ocorreram no dia seguinte à explosão de um homem-bomba, em Sanaa, capital do país, que matou 96 soldados iemenitas e feriu mais de 300. Segundo as autoridades, os homens presos nesta terça-feira planejavam mais ataques.
Ontem (21), um homem-bomba, vestido com uniforme militar, infiltrou-se em um batalhão militar e provocou a explosão. O alvo era o ministro da Defesa, Mohamed Nasser Ahmed, que saiu ileso. Além dos 96 mortos, 300 ficaram feridos. Todas as vítimas eram militares.
O atentado é atribuído à rede Al Qaeda. A Al Qaeda, em comunicado, admitiu a responsabilidade e informou que haverá outros. O ataque ocorreu dez dias depois de uma ofensiva do Exército contra a rede na província de Abyan, no Sul do Iêmen, onde desde há um ano os rebeldes têm tomado o controle de várias vilas e cidades.
As autoridades do Iêmen confirmaram a morte do policial espanhol Antonio Cejudo, de 38 anos, que trabalhava na Embaixada da Espanha no país. Antonio Cejudo, que estava há dois anos no país, integrava a Unidade de Intervenção Policial. O corpo do espanhol foi encontrado com um tiro na cabeça.
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.
Edição: Talita Cavalcante