Da Agência Lusa
Brasília - A rede terrorista Al Qaeda reivindicou, em comunicado, o atentado suicida de hoje (21) em Sanaa, capital do Iêmen, que matou 96 soldados. O comunicado informou que o alvo do homem-bomba era o ministro do Interior do Iêmen. No comunicado, a Al Qaeda ameaçou lançar novos ataques, em uma aparente resposta à ofensiva do Exército iemenita contra a rede terrorista na província de Abyan, Sul do país. Há um ano, na região, rebeldes que lutam contra o governo lutam para tomar o controle de vilas e cidades.
As autoridades do Iêmen atualizaram para 96 mortos e 300 feridos o número de vítimas do atentado suicida de hoje (21), em Sanaa. O homem-bomba era um soldado iemenita, que explodiu no meio de um batalhão do Exército, segundo adiantaram fontes militares e dos serviços de emergência médica do país.
O atentado está sendo considerado o mais mortífero desde que o presidente Abdrabuh Mansur Hadi tomou o poder, em fevereiro, quando se comprometeu a expulsar o grupo terrorista Al Qaeda do Sul do país. O ministro da Defesa do Iémen, Mohammed Nasser Ahmed, que estava no local da explosão, escapou ileso.
Mansur Hadi, que foi o único candidato nas eleições realizadas no âmbito do acordo de transição patrocinado pelo Conselho de Cooperação do Golfo, era esperado na cerimônia militar marcada para terça-feira (22).