Luiz Antônio Alves
Correspondente da Agência Brasil na Argentina
Buenos Aires – O presidente do Conselho Mundial das Agências de Notícias, Alex Grijelmo, vai apresentar uma proposta para evitar a pirataria e o roubo de informações na internet para os 160 participantes do 3º Congresso Internacional de Agências de Notícias que começou ontem (19), na Argentina.
De acordo com Grijelmo, que também é presidente da agência espanhola EFE, a rede é um depósito de joias que são as notícias produzidas pelas agências internacionais. "Precisamos proteger essas joias dentro deste mundo, já que na internet pode-se mentir dizendo que esta ou aquela informação é verdadeira quando, na verdade, é falsa e pode ser atribuída às nossas agências. Nossa melhor defesa contra o roubo e a pirataria é um acordo para que possamos exigir que nossas notícias sejam obrigatoriamente veiculadas com o crédito de sua origem".
Grijelmo afirmou que um dos objetivos do 3º Congresso Mundial de Agências de Notícias é trocar experiências e analisar o novo mundo das telecomunicações, "para determinarmos que papel teremos neste mundo como primeira fonte da informação que nele circula".
Os 160 presidentes e diretores de 76 agências de várias partes do mundo viajaram na tarde de hoje (20) para a cidade de Bariloche, próxima aos Andes argentinos, onde até a próxima sexta-feira (22) ocorrerão conferências e debates sobre os desafios enfrentados pelos produtores de informação em um mundo já pautado pela internet e pelas novas tecnologias implantadas na rede.
A primeira conferência do 3º Congresso Internacional de Agências de Notícias será de Frank La Rue, relator especial sobre liberdade de expressão na Organização das Nações Unidas (ONU). A Agência Brasil está representada no congresso pela presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Tereza Cruvinel, e pela editora executiva Nádia Franco. Amanhã (21), Tereza Cruvinel fará conferência sobre o desenvolvimento e a fluidez multimídia nas redações.
Edição: Rivadavia Severo