Programa da Apex no setor têxtil projeta exportações de US$ 572 milhões em 2010

11/01/2010 - 19h39

Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O Programa Estratégico da Cadeia TêxtilBrasileira (Texbrasil), realizado em parceria pela AgênciaBrasileira de Promoção de Exportações e Investimentos(Apex-Brasil) e a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e deConfecção (Abit), completa dez anos, com a meta de exportar US$ 572milhões em 2010. A estratégia vai envolver 1.174 empresasbrasileirasO gerente-geral de Negócios da Apex, SergioCosta, explicou hoje (11) que os projetos da instituição têm, emmédia, dois anos de duração, renováveis por igual período, combase nos resultados e na sua evolução. Isso significa,assinalou Costa, elevação das exportações dos participantes doprojeto. Também representa, acrescentou, aumento do número deempresas que venham a se tornar exportadoras, crescimento deinvestimentos em tecnologia, capacitação e na compra de novosequipamentos para se manter competitivo em relação ao mercadointernacional.Quando o projeto Texbrasil foi lançado, em2000, o investimento total atingiu R$ 15 milhões, dos quais R$ 6,3milhões da Apex. Nos últimos dez anos, revelou Costa, oinvestimento somou R$ 156 milhões na promoção de exportações demoda do Brasil. De 2002 para cá, as empresas que participam doTexbrasil aumentaram suas exportações em 27%. Elas representam, emconjunto, 23% do total exportado pelo setor.Em 2010, aApex-Brasil vai intensificar a participação da indústria têxtil ede confecção nacional em feiras internacionais e ampliar a presençado Brasil em rodadas internacionais de negócios, promovendo reuniõescom os principais compradores e distribuidores. O número deformadores de opinião estrangeiros presentes em eventos de moda nopaís também deverá ser elevado.Costa destacou que 70% dasempresas apoiadas pela Apex são de pequeno e médio porte. “Agente está falando daquela empresa de fundo de quintal, mas que temuma boa máquina, um bom equipamento, tem pessoas com talento naturale se esmeram na criação, na produção”. Isso se reflete emgeração de negócios e na criação de empregos em toda a cadeiaprodutiva, afirmou.“O setor têxtil, de maneira geral, éum dos maiores geradores de emprego. E quando o Brasil se posicionacomo um grande ator mundial na área da moda, isso é motivo deorgulho para nós”. Costa avaliou que a parceria com a Abit étotalmente exitosa. “O mercado internacional é uma forma de asempresas crescerem e conquistarem novos mercados. Em vez de ficarparadas aqui, as pequenas e médias empresas estão vendo que éfundamental ser competitivo no mercado internacional.”A Apex-Brasildefiniu onze países alvo em 2010 para os produtos têxteisbrasileiros: Alemanha, Argentina, Austrália, China, Colômbia,Coréia do Sul, México, Peru, Polônia, Turquia e Venezuela. Osresultados do projeto foram apresentados hoje pelo gerente deNegócios da Apex-Brasil na Bolsa de Negócios da Moda Rio-à-Porter,que integra o Fashion Rio, no Cais do Porto.