Presidente da TurisAngra diz que fará campanha publicitária no momento oportuno

08/01/2010 - 9h47

Nielmar Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Angra dos Reis (RJ) - O presidente daFundação de Turismo de Angra dos Reis (TurisAngra), Marcos ViniciusBarbosa, negou que esteja planejando fazer de imediato uma campanhapromocional do município, "em respeito ao drama que a cidadevive”.“Mesmo [que oproblema maior da catástrofe tenha sido] na periferia, nãopodemos fazer uma campanha publicitária [agora]. Mas nomomento oportuno vamos entrar com uma campanha de divulgação doturismo da cidade", admitiu.Barbosa informou que jáestá na cidade um grupo de 100 agentinos de Córdoba, que chegou no primeiro voo fretado dos 14 já fechados pelo setor."Eles estãohospedados em um resort [hotel de luxo] na estrada doContorno, que foi uma das mais afetadas pelas chuvas. Nósdisponibilizamos embarcações para que eles pudessem fazer passeiospela região, pela Baía da Ilha Grande, e pela cidade".Barbosa disse querecebeu um telefonema do ministro do Turismo, Luiz Barreto, que lhecomunicou a disposição do ministério de fazer uma campanha deesclarecimento e divulgação da cidade.Segundo Barbosa, oministro explicou que o objetivo da campanha é retratar a atualsituação do município e esclarecer que o conjunto que engloba asopções turísticas de Angra dos Reis não foi afetado pela chuva doinício do ano.“É preciso deixarclaro, volto a repetir, que nós não tivemos nenhum prejuízo doponto de vista da 'matéria prima' do turista. A Baía da Ilha Grandeestá completamente preservada, as 365 ilhas, os nossos casarões, oconjunto arquitetônico, a Casa de Cultura, o Museu de Arte Sacra,todos estão em perfeitas condições".Procurada pela AgênciaBrasil, a Prefeitura de Angra dos Reis informou que ainda nãodispõe de números sobre a queda da atividade turística na regiãoe que somente a TurisAngra tem como tratar do assunto.Segundo a prefeitura, ocomércio da cidade não foi afetado pela tragédia. Sobre apossibilidade de queda do emprego no setor de turismo, a prefeiturainformou que isso se registra apenas na região da Praia do Bananal,onde 31 pessoas morreram e uma continua desaparecida em razão dadestruição quase que total da pousada Sankay e da interdição deoutras unidades comerciais e residenciais.