Cães farejadores ajudam nas buscas por vítimas de queda de ponte no RS

08/01/2010 - 10h31

Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Como nível do Rio Jacuí mais baixo, a Brigada Militar do Rio Grande doSul retomou hoje (8) as buscas por vítimas do desabamento de umaponte em Agudo, com a ajuda de quatro cães farejadores. De acordocom o comandante da brigada, coronel João Carlos Trindade, osanimais foram treinados para encontrar corpos.“Sempretrabalhamos com a possibilidade de encontrar alguém vivo, mas essapossibilidade é muito remota. A água teve força para derrubar umaponte e, por isso, consegue causar grandes prejuízos a uma pessoa”,disse, em entrevista à AgênciaBrasil.Aponte sobre o Rio Jacuí, na rodovia que liga os municípios de Agudoe Restinga, tem aproximadamente 300 metros e cerca de 100 metrosdesabaram. As pessoas estavam aglomeradas no local para ver o grandevolume de água e a forte correnteza do rio, como consequência dasfortes chuvas na região.O coronel explicou que a queda donível do rio permite a intensificação das buscas a pé, com oauxílio dos cães. As lavouras de arroz próximas ao local doacidente, que estavam submersas, já podem ser vistas e são um dosalvos das equipes. As lanchas e o helicóptero da brigada continuamauxiliando os trabalhos.Ontem (7), foram localizados trêscorpos de vítimas do desabamento da ponte: o de um homem de 32 anos,o do vice-prefeito de Agudo, Hilberto Boeck, e o de uma mulher de 59anos. A filha dela e o noivo continuam desaparecidos. Até o momento,oito pessoas foram resgatadas com vida – todas no mesmo dia daqueda da ponte.