Dnit tem agilidade para atender situações emergenciais, afirma diretor

07/01/2010 - 5h26

Pedro Peduzzi
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Odiretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes(Dnit), Luiz Antônio Pagot, disse que o órgão tem condições de apresentar respostas “extremamente ágeis” a situaçõesemergenciais, como as decorrentes das chuvas ocorridas nos últimos dias. “Estamos muito mais ágeis para atender situações comoessas que estão ocorrendo em Santa Catarina e, mais recentemente, noRio Grande do Sul e no Rio de Janeiro.Isso se deve à nova metodologia que adotamos para atender asemergências. Em menos de 30 horas conseguimos remover todos osobstáculos decorrentes de 41 deslizamentos apenas na BR-101. Das 18interdições, restou apenas um trecho, no quilômetro 477, com restrição deapenas meia pista”, disse Pagot à Agência Brasil. Segundoele, parte da eficiência deve-se aos novos recursos econômicos, mas aatuação do Dnit tem sido fundamental para esse atendimento. “Dificilmentea gente está ficando com uma rodovia por mais de uma semanaintrafegável. Antes, isso demorava até 30 ou 40 dias”, afirma odiretor. Graças ao Programa Nacional de Manutenção Rodoviária, aprovado em julho de2008, 90% das rodovias já estão com contrato de manutenção rodoviária,que se divide em contratos de conservação, de restauração e demanutenção. “Nós chamamos esses contratos de Crema. Com ele, temosempresas constantemente mobilizadas para cada trecho, preparadas paradar pronto-atendimento, como aconteceu no próprio caso da BR-101”. Segundo Pagot, o fiscal do Dnit é fundamental para o sucesso do programa. “Tendo eleboa performance, a obra com certeza vai ser boa". O diretor alerta, no entanto, que faltam cerca de 100 engenheiros no departamento. No iníciode 2009, Pagot havia ameaçado romper contrato com diversas empreiteirasque estariam “fazendo corpo mole” para tocar obras rodoviárias. Asituação, segundo ele, mudou ao longo do ano passado, principalmenteapós a divulgação dos problemas pela imprensa.“Além disso, criamos algumas normas para fiscalização, pelas quais os fiscais emitem conceitos eíndices que podem inviabilizar no futuro a atuação dessas empresas”.