Agentes de saúde de áreas endêmicas atuarão em conjunto para combater hanseníase

04/07/2008 - 21h46

Da Agência Brasil

Brasília - Terminouhoje (4) a Reunião Anual de Hanseníase, que durantequatro dias discutiu mudanças nas estratégias decombate à doença.Deacordo com a coordenadora do Programa Nacional de Controle daHanseníase, Maria Leide de Oliveira, a principal mudança, emrelação as ações adotadas até omomento, é o trabalho em conjunto das unidades de saúdedas regiões endêmicas. Maria Leide explicou que comomuitos doentes vão procurar tratamento em outras cidades, afamília, que pode também estar contaminada, nãorecebe nenhuma assistência.Elaressaltou ainda que existem cerca de 15 mil postos de saúde noBrasil aptos a fazer o diagnóstico da hanseníase,chamada popularmente de lepra.OMinistério da Saúde vai veicular em jornais, rádioe TV a campanha Saúde é bom saber!, de conscientização sobre a hanseníase,entre os dias 6 e 20 de julho. O objetivo é divulgar ossintomas e promover o diagnóstico precoce da doença. "Todo o nosso esforço épara que os programas estaduais e municipais diagnostiquem osportadores de hanseníase na fase inicial da doença", disse Marie Leide.Serão distribuídos também100 mil exemplares de uma cartilha voltada aos portadores dadoenças e os agentes de saúde. O material explica oscuidados que devem ser tomados e os direitos dos portadores dehanseníase.SegundoMaria Leide, a maioria dos casos da doença acontecem naAmazônia Legal, que ainda possuí “um estoque muitogrande de pessoas infectadas". O Brasil registra cerca de 47 mil novos casos da doença por ano, de acordo com o Ministério da Saúde.