Roberta Lopes
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Jovens que participamdo projeto Saúde e Prevenção nas Escolas, voltado para as doenças sexualmente transmissíveis (DST), pediramhoje (1º) que ele se torne um programa de governo. Eles entregaram carta aos secretários executivos dos ministérios da Saúde, Márcia Bassit, e da Educação, José Henrique Paim, que abriram à noite a 2ª Mostra de Saúde e Prevenção nas Escolas, no Centro Comunitário da Universidade de Brasília (UnB). De acordo com o estudante Marcos Paulo, do ensino médio, “esse éum trabalho que tem dado resultado, o que se comprova pelo número de participantes, pelo interesse, pelo engajamento, pelas oficinas". Ele acrescentou que “pela primeira vez, estamos vendo que há um diálogoaberto nas escolas sobre a sexualidade e a prevenção de DSTs".Conseguir verbas para as atividades, segundo o estudante, é a principal dificuldade que os jovens vêem noprojeto, "que apesar de ser muito simples, tem custos". Com isso, justificou o pedido de torná-lo um programa de governo: "Quando for efetivado como programa, terá verba específica destinada pelo governo, o que já garante a continuidade das ações". Em discurso na abertura da mostra, a secretária-executivado Ministério da Saúde, Márcia Bassit, disse reconhecer a importância do projeto e o apoio que ele deve receber. O Saúdee Prevenção nas Escolas tem como objetivo trabalhar nasescolas temas como sexualidade, aids e DSTs, entre outros, em escolas públicas de todos osestados e do Distrito Federal. O projeto é desenvolvido em parceria com aOrganização das Nações Unidas para aEducação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e oFundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).