Madeira utilizada em obras públicas em SP deve ter procedência legal

05/06/2005 - 15h03

Arthur Braga
Repórter da Agência Brasil

São Paulo – No Dia Mundial do Meio Ambiente, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o prefeito José Serra assinaram decreto, durante solenidade no Parque Ecológico do Tietê, que proíbe o uso de madeira nativa sem procedência legal para obras e serviços públicos. O objetivo é diminuir o desmatamento ilegal da Amazônia, já que a madeira utilizada deverá ter a Autorização de Transporte de Produtos Florestais (ATPF) emitida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) ou pelo órgão estadual competente.

Além do decreto, a prefeitura firmou termo de compromisso com a organização não-governamental (ONG) Geenpeace, garantindo que o município não vai utilizar madeira de origem ilegal e de desmatamentos criminosos. Com o documento, a cidade de São Paulo passa a fazer parte do programa Cidade Amiga da Amazônia. No estado, outras cidades aderiram ao programa desenvolvido pelo Greenpeace, entre elas Barueri, Guarulhos, Piracicaba, Campinas, São José dos Campos, Sorocaba e Ubatuba. De acordo com o Geenpeace, uma de cada cinco árvores cortadas na Amazônia segue para o estado de São Paulo.

Em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, a Secretaria do Verde, em parceria com a Subprefeitura da Penha, na zona leste, fez o plantio de 500 mudas de espécies nativas no Parque Tiquatira.