Graziela Sant'Anna
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O pesquisador Moacyr Duarte, da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro, destacou há pouco a falta de planejamento específico de defesa da sociedade diante de desastres naturais como o maremoto que ocorreu no Sul da Ásia e causou mais de 160 mil mortes.

Convidado do programa Diálogo Brasil, exibido ao vivo em rede pública de televisão gerada pela TV Nacional de Brasília, Duarte ressaltou no estúdio da TVE do Rio de Janeiro que cada região deve ter um tipo diferente de planejamento: nas de planície, como o Sul e o Sudeste da Ásia, por exemplo, o plano de defesa da população deveria ser diferente daquele adotado em regiões onde há montanhas, como o Rio de Janeiro.

Em Brasília, o diretor do Instituto Nacional de Meteorologia, Antonio Divino de Moura, acrescentou que é preciso "observar como a defesa civil se organiza frente a uma catástrofe como a que ocorreu, ou em outros". E citou como exemplo de bom desempenho da defesa civil a antecedência com que a população de Santa Catarina foi avisada da ocorrência do furacão Catarina. "Três dias antes, brasileiros e catarinenses já sabiam da possibilidade de ventos fortes, por isso os efeitos de destruição foram amenizados", afirmou.