Brasília, 25/9/2004 (Agência Brasil - ABr) - Na cartilha da campanha Guia do Voto Cidadão, o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados procura alertar o eleitor com slogans como: "Candidato que compra voto não merece ser votado", "Eleitor que vende voto – não será bem representado", "Eleja alguém para representá-lo, não para substituí-lo", "Voto não é mercadoria. Não venda sua consciência!", "Voto cidadão: em quem defende o interesse público, a cidade, a nação", "Voto não tem preço, tem conseqüência!", "conheça a história de vida do candidato, para que seu voto comece a mudar sua própria história de vida".
No lançamento da campanha pelo voto cidadão, o deputado Chico Alencar (PT-RJ), integrante do Conselho de Ética e um dos idealizadores da campanha, distribuiu material comparando alguns candidatos e também eleitores a certos animais da fauna brasileira. O candidato "porco", por exemplo, é aquele que "suja a cidade com sua estampa, polui o ar gritando o seu nome e para ganhar votos, esconde a lama na qual gosta de viver".
A comparação com o eleitor "papagaio" é porque ele "repete o que ouve no rádio ou na TV, sem fazer juízo próprio". Para o deputado Chico Alencar, o modelo de eleitor cidadão é aquele que vota com a razão e a convicção e sabe que seu voto é capaz de mudar a sociedade e pensa sempre no interesse coletivo. Já o candidato cidadão precisa ter espírito público e honestidade, não trocar de partido por conveniência e só quer voto consciente.