Keite Camacho
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Se referindo ao acesso gratuito à 26ª Bienal de Arte de São Paulo, que acontece até o próximo dia 19 de dezembro, no Parque do Ibirapuera, o presidente Luíz Inácio Lula da Silva disse que o ato propicia a democratização da cultura. Segundo ele, a cada dois anos, milhares de pessoas têm a oportunidade de sair do seu "mundo cotidiano" e ter a chance de enriquecer a sua sensibilidade.
"É por isso que estendo os meus parabéns para os artistas, organizadores e parceiros públicos e privados que permitiram que, pela primeira vez, não fossem cobrados ingressos para visitas a esta exposição. Esta decisão só tornará mais verdadeiro o tema da bienal. Estamos em um "Território Livre", um território onde a nossa arte e a de todos os países convivem em harmonia, sem fronteiras que as delimitem e onde cada cidadão, sem poder pagar ou não uma entrada, poderá expandir os seus horizontes", disse o presidente na abertura da bienal, ao lado de Dona Marisa Letícia.
Lula afirmou ainda que, em seu governo, a atividade cultural não é vista como privilégio de um povo mas como a soma de atos expressivos, em que se inscreve a sua capacidade inventiva. Considerou ainda que o Estado está retomando o seu lugar e o seu papel na promoção da cultura e que o Brasil "aprendeu a reconhecê-la como um campo de inclusão social e de realização plena da cidadania, como base da identidade de um povo e como setor dinâmico da economia, gerando emprego e renda".
Para o presidente, é a cultura que define a "cara do Brasil, o recado de vida, liberdade e solidariedade para o mundo". Um recado que, segundo ele, estaria sendo "bem dado" com a 26ª Bienal em São Paulo.