Brasília, 19/08/2003 (Agência Brasil-ABr) - Várias autoridades lamentaram a morte do representante da Organização das Nações Unidas (ONU), Sérgio Vieira de Mello, em atentado terrorista ocorrido hoje no Iraque
Em nota oficial, o ministro da Previdência Social, Ricardo Berzoini, destacou que "as missões humanitárias e diplomáticas de Mello foram sempre pautadas pela construção da democracia, que não deve se intimidar diante desse ato violento e bárbaro. A obra do diplomata é e será referência na consagração dos direitos políticos de todos os povos", assinalou.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Sepúlveda Pertence, ressaltou o rigor de Vieira de Mello no trabalho diplomático e a liderança de algumas importantes missões internacionais em áreas de conflito, como a Bósnia e no Kosovo.
"Um brasileiro a serviço do mundo, num cenário de guerra, vítima de uma violência inominável que atinge a todos os cidadãos de bem. Sérgio Vieira de Mello desaparece mas deixa para a humanidade seu exemplo de soldado da paz", comentou o presidente do Superior Tribunal Militar (STM), Almirante de Esquadra Carlos Eduardo Cezar de Andrade.
O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Nilson Naves, afirmou que Sérgio Vieira de Mello, "em 55 anos de vida,foi um exemplo, com seu trabalho, de solidariedade e dedicação às causas sociais de grande relevância para o mundo", citando o governo de transição do Timor Leste e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos.
A morte do embaixador também foi lamentada pelo Pensamento Nacional das Bases Empresariais (PNBE), que divulgou nota de pesar e indignação, considerando que "o atentado à sua vida, assim, configura-se num atentado contra a paz e os direitos humanos".