Brasília, 23/5/2003 (Agência Brasil - ABr) - "A cada dia morrem quatro crianças no país, e três delas são negras", disse hoje a professora e integrante do movimento negro de Mato Grosso, Maria Inês da Silva. Em palestra na mesa-redonda Movimentos Sociais e Educação do I Fórum Intermunicipal de Educação e Diversidade, organizado pela Universidade do Estado de Mato Grosso, Unemat, campus de Tangará da Serra, ela assinalou que são dificuldades que parecem perseguir o negro durante toda a sua vida. "A expectativa de vida do negro é de 50 anos, isso evidencia uma mortalidade precoce", comentou. Segundo Maria Inês, essa é uma forma de genocídio não só físico como também cultural da população negra.