Brasília, 5 (Agência Brasil - ABr) - Terminou hoje, em Brasília, o Encontro de Educação Patrimonial do Distrito Federal: Reconhecendo Nosso Patrimônio Cultural. O evento, que contou com a participação de coordenadores pedagógicos de ensino, professores, profissionais de museus e estudantes de Brasília, Rio de Janeiro, Goiás, Rio Grande do Sul e Pará, debateu a importância de valorizar e preservar os patrimônios cultural e histórico. "A maioria das pessoas não tem consciência de que é preciso cuidar dos bens físicos e materiais que representam a nossa herança cultural e histórica. Ainda existe quem chuta estátuas e picha paredes. Essas pessoas precisam aprender a cuidar de nossas memórias", disse o diretor do Patrimônio Histórico e Artístico do Distrito Federal, Jarbas Marques, um dos organizadores do encontro.
Durante o encontro foi discutida a necessidade de inserir, o mais rápido possível, o tema sobre educação patrimonial nos currículos das escolas públicas e privadas. "A educação patrimonial deve ser inserida como tema transversal no currículo escolar, considerando que aborda uma ampla discussão sobre diversidade e identidade cultural, memória, meio ambiente e preservação dos bens culturais, tanto materiais quanto imateriais", defendeu Marques.
Segundo o pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Educação Patrimonial (Nupep), Alexandre Dmathe, "Brasília por si só é considerada um monumento, mas ainda há muito a se fazer para torná-la exemplo de patrimônio cultural e histórico do país".
Brasília, 5 (Agência Brasil - ABr) - A balança comercial do agronegócio apresentou superávit de US$ 1,422 bilhão em junho, resultado de exportações de US$ 1,759 bilhão e importações de US$ 337 milhões. Em maio, o superávit foi de US$ 1,391 bilhão. De acordo com resultados divulgados hoje pela Secretaria de Produção e Comercialização (SPC) do Ministério da Agricultura, a participação dos produtos do agronegócio representou 43,1% do total arrecadado com as exportações brasileiras de junho (US$ 4,079 bilhões). Considerando os últimos 12 meses (julho de 2001 a junho de 2002), o superávit atinge US$ 17,9 bilhões, valor 7,5% superior ao registrado nos 12 meses anteriores. O valor das exportações do setor atingiu, no período, US$ 22,3 bilhões.
Apesar do saldo positivo, o ritmo das vendas externas do agronegócio caiu. Em relação a junho de 2001, o dados de junho deste ano indicam queda de 22% nas exportações, resultado que repete o dos meses anteriores. Entre os fatores que contribuíram para o desempenho aquém do esperado está o adiamento nos embarques de em função de expectativas de melhoria dos preços externos e das flutuações do câmbio. Na comparação com maio, as exportações apresentaram pequena elevação de 1,8%, enquanto as importações mantiveram-se no mesmo patamar, com saldo comercial superando em 2,3% os valores daquele mês.
Rio, 5 (Agência Brasil-ABr) – O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Luiz Carlos Delben Leite, apontou a volatilidade cambial e a paralisação dos auditores fiscais como motivos de preocupação do setor. Em entrevista à Agência Brasil, na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Delben Leite explicou que a questão cambial onera os custos das empresas em função dos componentes e partes importados. Já a greve dos auditores obriga à parada das linhas de produção na espera de componentes e peças para serem terminadas. Isto, segundo ele, acarreta custos de várias naturezas para reforço do capital de giro, e impossibilita as empresas de faturarem e obterem o valor da venda de seus produtos, o que levaria à melhoria do giro e à redução do custo financeiro. De acordo com Delben, esses problemas flevam ao descumprimento de contratos nos mercados interno e externo, afetando a imagem do país, e com um custo de armazenagem na alfândega.
Brasília, 5 (Agência Brasil - ABr) - O presidente em exercício, Marco Aurélio Mello, reiterou hoje sua posição na defesa de uma campanha eleitoral baseada em argumentos políticos e econômicos e não na vida pessoal dos candidatos. "Espero uma campanha assentada na verdade, na busca de perfis e ideais dos candidatos e que não haja baixarias, denuncismo ou sensacionalismo direcionados a esta ou aquela facção", resumiu Marco Aurélio.
Ele reconheceu, entretanto, que o que se tem visto nos últimos dias nos meios de comunicação demonstra "a distorção" do processo eleitoral. "Deixemos o eleitor escolher os nossos dirigentes", recomendou o presidente em exercício.
Marco Aurélio Mello deixa a Presidência da República no final da tarde de hoje, quando o presidente Fernando Henrique retornar de Buenos Aires. Marcos Chagas e
Rio, 5 (Agência Brasil - ABr) - O dólar comercial está sendo negociado no Rio a R$ 2,88 para compra e R$ 2,882 para venda, em alta de 1,19%. No paralelo, o dólar está sendo cotado a
R$ 2,74 para compra e R$ 2,78 para venda, em alta de 1,09%.
Brasília, 5 (Agência Brasil - ABr) - O presidente da República em exercício, Marco Aurélio Mello, afirmou, há pouco, ao comentar o possível decreto de intervenção federal no Espírito Santo, que a medida é uma situação "excepcionalíssima". Para ele, como o Brasil é uma federação, com "autonomia administrativa e legislativa", a ação direta da União constitui um caso que requer avaliação apurada das autoridades.
Marco Aurélio esclareceu que, num primeiro momento, caberá somente a ele a análise dos argumentos do procurador-geral da República para defesa da intervenção. Caso acolha o pedido, a medida deverá ser votada pelo plenário do Supremo Tribunal Federal (STF). Como presidente daquela Corte, Marco Aurélio torna-se automaticamente o relator do processo e o primeiro juiz a proferir o voto em um possível julgamento.
Questionado se a iminente eleição de um novo governador para o estado interferiria na decisão do Tribunal, Marco Aurélio garantiu que "o Judiciário vai analisar a questão com base apenas nos elementos processuais" e não em argumentos políticos. Marco Chagas e
Brasília, 5 (Agência Brasil - ABr) - O presidente Fernando Henrique Cardos estará na próxima terça-feira, dia 9, na cidade do Rio de Janeiro. A inforçaão é da Secretaria de Imprensa e Divulgação da Presidência da República. A programação será fornecida posteriormente.
Brasília, 5 (Agência Brasil - ABr) - O Banco Central informou há pouco por meio do sistema de informações que mantém com o mercado (Sisbacen) que voltou a intervir hoje no mercado de câmbio com a venda de dólares ao mercado à vista.
Na última quarta-feira (3), a autoridade monetária anunciou que voltará a intervir no mercado de câmbio, com a injeção diária de US$ 100 milhões até hoje. A partir de segunda-feira, as chamadas "rações diárias'' serão de US$ 50 milhões. A intenção do BC é colocar no mercado US$ 1,5 bilhão no mês de julho.
O BC voltou a intervir diariamente no mercado de câmbio para tentar aumentar a liquidez e reduzir a ansiedade que toma conta dos investidores no período pré-eleitoral.
O anúncio foi feito pelo diretor de Política Monetária do BC, Luiz Fernando Figueiredo, que explicou que as intervenções serão feitas pela venda diária de dólares ao mercado à vista ou com leilões de linha externa - que são operações pelas quais o BC vende dólares à vista para os bancos e recebe reais em troca, com prazo para recompra da moeda estrangeira.
Brasília, 5 (Agência Brasil - ABr) - O presidente em exercício, Marco Aurélio Mello, disse há pouco que é difícil o Supremo Tribunal Federal (STF) levar a julgamento o possível pedido de intervenção federal no Espírito Santo nos próximos três meses. Marco Aurélio acrescentou que ainda não recebeu a documentação do procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, com os argumentos de defesa da intervenção no estado.
Para o ministro, o que deve acontecer até o final do ano é uma ação conjunta da União com o governo estadual para superar os problemas capixabas. "Não creio em intervenção branca. O que há é uma colaboração melhor do governo federal ao bom trabalho no estado. Acredito que será por este caminho", afirmou. Marco Chagas e
Rio, 5 (Agência Brasil - ABr) – O setor brasileiro de máquinas e equipamentos está projetando para este ano um crescimento global do faturamento entre 6% a 8%, dependendo do quadro econômico nacional, disse hoje, na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), à Agência Brasil, o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Luiz Carlos Delben Leite.
Em 2001, o setor aumentou em mais 11% o faturamento global e as exportações, apesar das crises americana e argentina, tiveram crescimento de 2,5%, gerando, inclusive, elevação do emprego. No acumulado janeiro/maio de 2002, a Abimaq registrou um incremento expressivo no faturamento do setor, de 16,9%, embora as exportações mostrassem queda em função da crise Argentina, que reduziu suas importações do Brasil em 78% em máquinas e equipamentos.
Mesmo assim, Delben Leite disse que as exportações ainda superaram um pouco a queda da Argentina por mercados alternativos, mas isso não foi suficiente para manter o ritmo do ano passado. De qualquer forma, acrescentou que a projeção de crescimento entre 6% a 8%, se confirmada, resultará em um ano de bons resultados para a indústria brasileira.