Brasília, 5 (Agência Brasil - ABr) - O presidente da República em exercício, Marco Aurélio Mello, afirmou, há pouco, ao comentar o possível decreto de intervenção federal no Espírito Santo, que a medida é uma situação "excepcionalíssima". Para ele, como o Brasil é uma federação, com "autonomia administrativa e legislativa", a ação direta da União constitui um caso que requer avaliação apurada das autoridades.
Marco Aurélio esclareceu que, num primeiro momento, caberá somente a ele a análise dos argumentos do procurador-geral da República para defesa da intervenção. Caso acolha o pedido, a medida deverá ser votada pelo plenário do Supremo Tribunal Federal (STF). Como presidente daquela Corte, Marco Aurélio torna-se automaticamente o relator do processo e o primeiro juiz a proferir o voto em um possível julgamento.
Questionado se a iminente eleição de um novo governador para o estado interferiria na decisão do Tribunal, Marco Aurélio garantiu que "o Judiciário vai analisar a questão com base apenas nos elementos processuais" e não em argumentos políticos. Marco Chagas e