Rio, 11 (Agência Brasil - ABr) - O estado do Rio terá um festival de inverno este ano com programação de música popular e erudita, dança, cinema, teatro e gastronomia. O Festival de Inverno do Rio de Janeiro vai de 15 a 28 de julho em três cidades da serra fluminense: Nova Friburgo, Petrópolis e Teresópolis. A idéia nasceu em Nova Friburgo, que há cinco anos vem organizando seu festival e agora, com produção do Sesc Rio, amplia a iniciativa para outras cidades da serra.
Ao todo, o Festival de Inverno do Rio de Janeiro terá 88 shows e 26 cursos de música. O maior atrativo entre os cursos serão as aulas de canto lírico com os Conservatórios Tchaikovsky de Moscou e São Petersburgo e da Escola Superior de Música de Berlim. Os três institutos darão suas oficinas em Nova Friburgo.
Mas nem só de música erudita viverá a serra fluminense em julho. Ed Motta, Ney Matogrosso, Guinga, Maurício Carrillo, Alceu Valença, Leila Pinheiro, Gabriel O Pensador, Marcus Vianna e Cidade Negra são algumas das presenças da música popular confirmadas no festival.
Mas a programação clássica também tem um evento importante em Petrópolis. O Museu Imperial receberá os Violinistas de São Petersburgo, a violinista Mariuccia Yacovino, o pianista Nelson Freire e a especialista em instrumentos medievais Rosana Lanzelotte. E no Palácio de Cristal, também em Petrópolis, acontecerá o I Encontro Internacional de Corais.
Além disso, a programação gastronômica também será intensa, com mais de 60 restaurantes e bares das três cidades serranas apresentando cardápios de pratos de inverno e degustação de vinhos. Toda a programação do Festival de Inverno do Rio de Janeiro pode ser conferida no site www.dellarte.com.br/festival.
Rio, 11 (Agência Brasil - ABr) - O dólar comercial está sendo negociado a R$ 2,793 para compra e a R$ 2,795 para venda, em baixa de 2,07%. No paralelo, a moeda norte-americana está cotada a R$ 2,75 para compra e R$ 2,80 para venda, estável em relação à véspera.
Brasília, 11 (Agência Brasil - ABr) - O presidente Fernando Henrique Cardoso cobrou hoje humildade e menos arrogância por parte dos críticos de seu governo, em especial daqueles que argumentam que o país viveu uma década perdida na área social. "Nenhum país foi tão depressa quanto o Brasil e, não obstante, estou cansado de ver discursos, artigos de que o Brasil teve mais uma década perdida. É melhor ser um pouquinho mais humilde, menos arrogante e não julgar os esforços de uma sociedade inteira - porque não é de um governo - e ficar naquele ramerrão de que nada melhorou. Alguma coisa tem que ser melhorada, mas alguma coisa já foi feita", disse o presidente.
Como exemplo, Fernando Henrique voltou a citar artigo publicado pelo jornal Folha de São Paulo, no qual o presidente do Banco Mundial (Bird) afirma que nenhum outro país em desenvolvimento avançou tanto na área social quanto o Brasil. "No decorrer dos anos, o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) vai refletir essas mudanças", avaliou o presidente.
Entre os resultados positivos, estão a expansão do ensino fundamental, que tem hoje 97% das crianças matriculadas; o fornecimento de merenda escolar, que hoje alimenta 36 milhões de crianças todos os dias e o aumento do número de alunos no nível superior, que cresceu mais de 70% durante seu governo. "Podemos vislumbrar o fim do analfabetismo no Brasil. Podemos, sem demagogia, dizer isso", afirmou o presidente.
Neste sentido, Fernando Henrique manifestou sua revolta quanto às críticas recebidas de que, ao invés de melhorar, o país esteja piorando os indicadores sociais. "Em 1960 havia mais analfabetos que alfabetizados. Isso para mim, foi ontem! Isso mudou. Por isso, tantas vezes tenho demonstrado a minha revolta àqueles que ficam se lamentando sem parar, que ficam dizendo que tudo está indo para trás... Para trás o quê? Basta ver como era e ver o que é hoje", questionou Fernando Henrique.
O presidente ressaltou que o programa educacional desenvolvido pelo governo não se resume a educar as crianças, mas preocupa-se também com a sua nutrição. No caso do Brasil, a merenda escolar significa comida para mais de 35 milhões de crianças. O presidente lembrou que este é um número que não pode ser menosprezado, pois representa a população inteira de vários países. "Nós temos 35 ou 36 milhões de crianças na escola fundamental. Isso é, no geral, a população de um país. Não há programa nutricional no mundo que alimente todo dia 36 milhões de pessoas. Sei que 36 milhões de crianças comem todo dia e nas zonas mais pobres são duas refeições", disse o presidente.
Fernando Henrique participou da solenidade de lançamento do Exame Nacional de Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja). O novo exame será oferecido pelo Ministério da Educação para os estados e municípios para avaliar a qualidade do ensino supletivo que atende estudantes com mais de quinze anos. Com o Encceja, o governo federal cria uma avaliação para uma parcela da sociedade que está retornando às salas de aula para concluir os estudos. As primeiras provas do Encceja serão realizadas em novembro deste ano, em quatro módulos aplicados nos quatro domingos do mês.
Atualmente, já existem o Exame Nacional de Cursos (Provão), destinado ao nível superior; o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que avalia os estudantes que ainda não entraram na faculdade, e o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), que atende alunos que cursaram até a 8ª série. Marcos Chagas e
Rio de Janeiro, 11 (Agência Brasil – Abr) – A Petrobras anunciou mais um recorde de produção ao atingir, em junho, a produção média diária de 1 milhão 860 mil e 914 barris de petróleo e gás natural. Segundo a estatal, considerando apenas a produção de petróleo, o volume total extraído pela Petrobras chegou a 1.583.392 barris/dia, dois quais 33.166 foram provenientes do exterior e 1 milhão 550 mil barris por dia no país. Já a produção de gás natural foi de 44.349 milhões de metros cúbicos, sendo 40.830 dos campos nacionais e 3.519 milhões do exterior.
Esta é a quarta vez consecutiva que a Petrobras atinge a marca de produção de 1 milhão e 800 mil barris por dia de óleo e gás. O aumento da produção foi, segundo a estatal, conseqüência da alta eficiência operacional atingida nas plataformas da Bacia de Campos, aliada à entrada em
operação, com 21 mil barris/dia do poço MLS-33H, na plataforma P-40, elevando a produção média do campo de Marlim Sul para 142 mil barris diários.
A maior província petrolífera do país, a Bacia de Campos, no litoral norte do Rio de Janeiro, produziu 1 milhão 265 mil 310 barris de petróleo de média diária e outros 18 milhões e 419 mil metros cúbicos de gás natural.
Brasília, 11 (Agência Brasil - ABr) - O representante permanente do Brasil junto às Nações Unidas, embaixador Gelson Fonseca Júnior, afirmou ontem (10), na cidade de Nova Iorque, em debate aberto no Conselho de Segurança da ONU sobre a renovação do mandato da missão das Nações Unidas na Bósnia-Herzegovina, que "a manutenção da paz e segurança internacionais e a repressão de crimes hediondos cometidos contra a humanidade não são – e de nenhuma forma poderiam ser considerados como se fossem – dois objetivos conflitantes".
O representante brasileiro refere-se a situação delicada que o Conselho de Segurança do organismo está enfrentando com a criação do Tribunal Penal Internacional (TPI). Baseado no Estatuto de Roma, o tribunal tem o objetivo de processar e julgar os responsáveis pelos mais graves crimes internacionais, compreendendo os crimes de genocídio, os crimes contra a humanidade, os crimes de guerra e os crimes de agressão.
Segundo Fonseca Júnior, as "operações de manutenção da paz e a criação do Tribunal Penal Internacional são dois pilares importantes para a realização dos propósitos das Nações Unidas, e é função da comunidade internacional assegurar que ambos instrumentos atuem de forma coerente e na mesma direção".
O embaixador lembrou que é competência exclusiva de cada estado a decisão de incorporar-se, ou não, a um tratado internacional. "O Brasil respeita plenamente as decisões de outros com base em seus próprios interesses e percepções", disse. No entanto, ele se declarou surpreso com a decisão dos Estados Unidos de "desassinar" o instrumento internacional já negociado por diversos outros países.
De acordo com o representante, o governo brasileiro opõe-se de maneira categórica a propostas ou iniciativas que visem a reinterpretar ou rever os termos do Estatuto de Roma, especialmente no que diz respeito ao Artigo 16, cujas disposições são aplicáveis apenas em casos específicos. Ele acrescentou que o Conselho de Segurança "não pode alterar acordos internacionais devidamente negociados e livremente adotados por Estados–Partes" e que ele não tem "competência" para negociar e rever tratados.
Para o embaixador, o conselho da ONU prestará "enorme desserviço" a sua autoridade caso venha a invadir a competência e jurisdição do TPI. "Qualquer decisão do Conselho que extrapole o seu mandato corre o risco de não ser aceita pelos Estados-Partes do Estatuto de Roma", afirmou.
No que diz respeito à missão da ONU na Bósnia-Herzegovina, o representante disse que o Brasil favorece a antecipação dos prazos de transferência para a União Européia do programa de treinamento das forças policiais. "A continuidade do programa parece ser crucial para garantir a consolidação dos esforços da comunidade internacional na Bósnia-Hezergovina", concluiu.
O discurso do embaixador foi divulgado hoje, em nota oficial, pelo Ministério das Relações Exteriores.
Brasília, 11 (Agência Brasil - ABr) - O ministro do Desenvolvimento Agrário, José Abrão, disse há pouco, ao anunciar o Plano de Safra da Agricultura Familiar 2002/2003, que os R$ 4,19 bilhões para o crédito rural, deverão beneficiar mais de 1,3 milhão de famílias de trabalhadores rurais. O ministro anunciou ainda que R$ 220 milhões serão destinados ainda este ano a serviços e obras de infra-estrutura em municípios nos quais a atividade rural é predominante. Segundo José Abrão, não é só o dinheiro que vai alavancar a agricultura familiar no país, mas o apoio à assistência técnica, à capacitação, à comercialização e à exportação. "Esses mecanismos nós vamos viabilizar para o agricultor que já produz. E para aquele que ainda não produz vamos dar mecanismos para que começe a produzir", afirmou.
Rio,11 (Agência Brasil - ABr) – O Grupo de Dança DC (Dissídio Coletivo) estréia no próximo dia 19 sua nova coreografia, "Cores Brasileiras", no Espaço Cultural da Caixa Econômica Federal, nesta capital. Formado em 1987 por bailarinos solistas do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, visando desenvolver um trabalho contemporâneo com base na dança técnica, o DC obteve rapidamente respeito da crítica especializada e do público, com coreografias arrojadas e inovadoras, entre as quais "A.M.O.R.", "Rio 24 Horas" e "Aphrodite", todas assinadas pela dupla João Wlamir e Rodrigo Moreira, este último falecido e substituído agora por Rodrigo Negri. Depois de excursionar pela Europa no ano passado, onde passou por 4 países e 24 cidades, o grupo retorna ao Brasil com o novo espetáculo, que cumprirá temporada no Conjunto Cultural da Caixa até o dia 4 de agosto. A nova coreografia já tem agendada turnê européia em 2004, por pelo menos 6 paises. Nas sessões dos dias 26 de julho e 2 de agosto, a Caixa realizará Convênio Cultural, levando até o local 400 estudantes da rede pública de ensino estadual e municipal, para assistirem gratuitamente às apresentações. As informações foram dadas à Agência Brasil, no Rio, pela assessoria da Caixa Econômica.
Brasília, 11 (Agência Brasil - ABr) - O ministro da Cultura, Francisco Weffort, recebeu hoje o presidente da Fundação Palmares, Carlos Moura. Na audiência eles discutiram vários aspectos da cultura afro-brasileira, além da possibilidade de um festival de arte negra brasileira.
" O Ministério sempre nos apóia. Eu quero destacar como exemplo o Dia da Cultura, no ano passado. Realizamos um concerto com quatro grandes personalidades negras da música popular: Jamelão, Ivone Lara, Martinho da Vila e Eliene Faria. Esse show fez tanto sucesso que fará uma turnê na Europa", afirmou Carlos Moura.
No último dia 27, o ministro Weffort também consolidou um acordo com a Fundação Palmares, visando à execução de projetos da cultura negra em áreas envolvidas pelo programa Monumenta.
Segundo Carlos Moura, a Fundação tem o objetivo promover a preservação dos valores culturais, sociais e econômicos decorrentes da influência crioula na formação da sociedade brasileira. "Agora nós estamos promovendo a avaliação dos quase 500 candidatos à bolsa de estudos, que será concedida a 20 negros, para que possam estudar no Instituto Rio Branco, e conseqüentemente ingressarem na carreira diplomática", explicou Carlos Moura.
A Fundação também propõe e implanta políticas públicas para o aumento de poder da população negra e o engajamento solidário do conjunto dos brasileiros para a superação do racismo.
Goiânia, 11 (Agência Brasil – ABr) – A falta de pesquisa na área de instrumentação compromete o desenvolvimento da astronomia no país. A afirmação foi feita pelo pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) Thyrso Villela e presidente da Sociedade Astronômica Brasileira (SBA), na reunião da SBPC deste ano.
Segundo Villela, diferente de outras áreas como a genômica, em que a compra de equipamentos de última geração permite o avanço científico e tecnológico, na astronomia isso não acontece porque equipamentos como o telescópio não são vendidos, precisam ser desenvolvidos. "A quase totalidade das teses apresentados no país se valem de dados observacionais já existentes; trabalhos teóricos na área de instrumentação são extremamente raros", afirma ele.
Aos instrumentos, o pesquisador equipara a pesquisa como mecanismo fundamentais para o avanço da astronomia brasileira. "Foi a combinação desses dois fatores que permitiu o crescimento qualitativo da ciência no país nas décadas de 70 e 80", comenta Villela. Esse período corresponde ao surgimento dos primeiros cursos de pós-graduação em astronomia e à instalação do radioobservatório de Itapetinga, em São Paulo, e dos telescópios do Laboratório Nacional de Astronomia (LNA), em Itajubá, em Minas Gerais. Esses passos, destaca o pesquisador, colocaram o país na sexta posição em número de citações de artigos científicos na literatura mundial na área de astronomia.
"Importantes na formação da geração que atualmente coordena as pesquisas astronômicas do país, esses equipamentos hoje estão defasados", analisa Villela. A situação deve melhorar, acredita ele, quando os telescópios Gemini Sul e Soar estiverem operando plenamente. Ambos equipamentos são projetos internacionais com a participação do Brasil, localizados em Cerro Pachón, no Chile. O Gemini Sul já está pronto e o os brasileiras têm direito há nove noites por ano para observação. Para o Soar, a expectativa é que esteja pronto em um ou dois anos. Villela explica que não há previsão de construção de telescópios no país, principalmente porque algumas variáveis essenciais para uma boa observação como uma localidade bem alta e atmosfera limpa, não são encontradas no país. (Hebert França)
Rio, 11 (Agência Brasil - ABr) – O ministro da Fazenda, Pedro Malan, e o presidente do Banco Central, Armínio Fraga, são algumas das autoridades que prestigiarão a solenidade de posse do novo presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Luiz Leonardo Cantidiano Ribeiro, programada para a próxima segunda-feira (15), no Rio.
Cantidiano inaugura uma nova fase na direção da CVM, que inclui mandato fixo para seus titulares. A posse será realizada às 15 horas, no auditório principal do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), nesta capital.