15/07/2003 - 12h58

Integração do Mercosul com União Européia é prioridade para chanceler espanhola

Madri, 15/07/2003 ( Agência Brasil - ABr ) – "A integração do Mercosul com a União Européia é uma das nossas prioridades e para isso estamos em plena negociação", afirmou hoje Ana Palácio, Ministra das Relações Exteriores da Espanha em encontro com seu homólogo brasileiro, o ministro Celso Amorim. Ambos concordam que as negociações das relações comerciais entre os dois blocos têm de avançar num sentido político, não ficando contida somente em detalhes técnicos.

Para o Ministro Celso Amorim, a União Européia deu um passo importante, com a reforma da Política Agrícola Comum (PAC). "Nós sabemos que a União Européia tem uma certa margem para negociar acesso ao mercado. Queremos que a UE leve em consideração os interesses dos países do Mercosul. Isso não só fortalece o nosso comércio, mas fortalece também os laços políticos", esclareceu Amorim.

"O Brasil sempre contou com a Espanha, como aliado de primeira hora, no esforço que o governo brasileiro vem fazendo para manter as relações comerciais com o mundo equilibrada", destacou Celso Amorim. Palácio deixou claro que as relações bilaterais entre Brasil e Espanha são excelentes em todos os sentidos. "A Espanha é o segundo maior investidor no Brasil, ficando atrás somente dos Estados Unidos. Não existem conflitos nas relações entres nossos países.

Amorim defende um combate enérgico ao terrorismo respeitando os preceitos dos direito internacional. "Quanto mais nós conseguirmos combater o terrorismo, com base nos instrumentos, multilaterais, sobretudo o das Nações Unidas, mais efetivos nós seremos. Não só a curto, mas a longo prazo, por que o resultado tem que ser durador", completou Celso Amorim.

"Não podemos fechar os olhos para o fato de que o caldo de cultura em que o terrorismo se desenvolve, tais como a pobreza, a miséria, a fome, a ignorância, têm de ser combatidos. Se assim continuar, a cada batalha vencida, outra aparecerá na frente", concluiu.

15/07/2003 - 12h49

Interest rates can fall, if inflation continues to decline, says Palocci

Madrid, July 15, 2003 (Agência Brasil - ABr) - The Minister of Finance, Antônio Palocci, declared that, if prospects for a real decline in inflation are confirmed, interest rates can be gradually reduced. He foresees a decline in inflation. Nevertheless, he is basing his actions on the inflationary target. The government's initial expectation for inflation over the next 12 months is 6.75%, allowing for a possible adjustment up to 7%. In 2004, inflation can attain 5.5%, according to the Minister.

According to Palocci, the only way to work is with a parameter. Either a target for inflation or for interest rates. "If all goes well in the macroeconomic area, there is no reason to expect higher interest rates. The natural tendency is for them to fall. This month we experienced deflation at both the wholesale and retail levels. This represents a moment in a successful anti-inflationary campaign, but it is clear that we are not going to have a period of deflation," the Minister declared.

Palocci favors an optimistic outlook for monetary policy. The government doesn't have exchange rate targets, and, in his view, Brazilian exports continue to perform well. In June, Brazil's trade surplus broke a record of US$ 10 billion.

"The prospect is for inflation to come into line with appreciation of the currency, but in the economy, whenever one problem is adjusted, a new parameter is formed for another sector. We need to accompany this parameter, and the Brazilian export sector has to work with the expectation that the trade balance must remain positive, which is in the country's interest. Our exports have to be up-classed to conquer new markets," the Minister affirmed.

For the government, if exports are simply a function of the exchange rate, the government is obliged to increase the exchange rate, which produces inflation. "The fall in the exchange rate was necessary for the adjustment of the Brazilian economy. In the sphere of foreign trade, the tendency is for things to improve. In the Budget Guidelines Bill (LDO), our goal for industrial growth is 3.5% in 2004," Palocci said.

At the next LDO meeting, on July 17, in Brasília, the Administration is expected to present investment plans. An organized tax and credit program will be created on behalf of economic growth. The Minister of Finance affirmed that there will not be protection for just certain sectors; the economy will be protected as a whole. According to Palocci, what makes possible the definitive relief of export burdens are effective measures to improve industrial development and exports.

"These are measures that help the economy. Eventually, we may take partial steps, for specific sectors, if necessary, but our our outlook is not for a package of sectorial measures, but, rather, measures that stimulate the economic process in general," he emphasized.

The Minister accompanied President Luiz Inácio Lula da Silva at the Spanish Conference of Business Organizations. (DAS)

15/07/2003 - 12h49

Zinsen fallen, falls Inflation weiter fällt

Madrid, 15.7.2003 (Agência Brasil - ABr) - Brasilianischer Finanzminister Antonio Palocci sagte heute, falls die Prognose eines effektiven Inflationsfalls bestätigt werde, können die Zinsen allmählich fallen. Für die nächsten 6 Monaten liegt die Prognose der Regierung auf einer Inflation von 6,75% und von 5,5% für 2004, laut Minister Palocci.

"Wenn die makrowirtschaftlichen Daten erfolgreich seien, sei die Senkung der Zinsen eine natürliche Tendenz", so Palocci. Er zeigte sich optimistisch gegenüber der brasilianischen Währungspolitik. (MNJ)

15/07/2003 - 12h49

Ministro dice que si inflación disminuye baja la tasa de interés

Madrid, 15/7/03 (Agência Brasil - ABr) - El ministro de hacienda, Antonio Palocci, declaró que si se confirman las perspectivas de baja de inflación, la tasa de interés puede disminuir paulatinamente, pero que trabaja con la meta de inflación, cuya expectativa es del 6,75% para este año y del 5,5% para el entrante.

Según Palocci, sólo es posible trabajar con un parámetro, el de inflación o de tasa de interés, y si todo sale bien en el campo macroeconómico, no hay porqué esperar interés alto, ya que la baja es una tendencia natural en virtud de la deflación del mes, que es una circunstancia victoriosa, pero que no debe extenderse.

Palocci propone una perspectiva optimista para la política monetaria, recordando que el gobierno no tiene una meta de cambio y que las exportaciones continúan con buenos resultados, con US$ 10.000 millones en junio, aunque la perspectiva es de baja a medida que el real se valoriza, pero que en economía cuando se ajusta un sector, se desajusta otro, y que el exportador debe trabajar con la expectativa de mantener positiva la balanza, porque el país lo necesista, que hay que mejorar parte de la exportación y obtener nuevos mercados.

El ministro explicó que para el gobierno, si las exportaciones dependen sólo del cambio, debe devaluar el real, pero ello genera inflación, que la valorización del real fue necesaria para ajustar la economía, y recordó que por la Ley de Directrices Presupuestarias la meta de crecimiento industrial es del 3,5% para 2004.

El titular de la cartera de Hacienda dijo que pasado mañana el gobierno presenta los programas de inversiones, que se creará un proyecto de acciones tributarias y de crédito para el crecimiento de la economía, y que lo que asegura la desgravación de las exportaciones es la mejora del desarrollo industrial y del cuadro de exportaciones, medidas que ayudan la economía.

El ministro acompañó hoy al presidente Luiz Inacio Lula da Silva en la Conferencia Española de las Organizaciones Empresariales en Madrid. (JV)

15/07/2003 - 12h48

Greenhalgh propõe consulta popular sobre controle de armas de fogo no Brasil

Brasília, 15/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - O relator da Comissão Especial do Porte de Armas do Congresso, deputado Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP), propôs hoje que o porte ilegal de armas seja declarado crime inafiançável e que se realize um referendo ou um plebiscito para que o povo decida se deve haver controle de armas de fogo no Brasil. No relatório, Greenhalgh prevê suspensão do comércio de armas por três anos, até que o Estado se adeque à nova legislação. Na verdade, Greenhalgh fez uma "minuta" dos 58 projetos que tramitam na Câmara e no Senado sobre o assunto. Quinta-feira, 9h30, haverá nova reunião da Comissão, composta por cinco senadores e cinco deputados.

O deputado Michel Temer (PMDB-SP) levantou a discussão sobre qual o destino das propostas da Comissão, devido à multiplicidade de comissões e subcomissões que discutem a polêmica do porte e comércio de armas no país. O presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Edison Lobão (PFL-MA), à qual a comissão especial está vinculada, informou que os resultados serão encaminhados aos presidentes do Senado e da Câmara.

Greenhalgh disse que acatava a proposta de moratória para comercialização de armas do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), para que o governo federal possa se "precaver administrativamente" e estabelecer o controle e o registro dos exportadores e fabricantes
e da comercialização de armas e munição. O deputado Alberto Fraga (PMDB-DF), coronel da Polícia Militar e, como ele próprio se classificou, "líder da bancada das armas", disse que é inconstitucional a proibição da venda de armamentos.

Fraga teve apoio do deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), segundo o qual, nos Estados Unidos, houve redução no número de homicídios com armas de fogo depois da liberação do porte de armas. Jefferson disse que as estatísticas desmentem que o maior número de portes de
armas represente mais crimes. Ele informou que, no Rio Grande do Sul, existem mais de 40 mil portes concedidos e a proporção é de 13 homicídios por 100 mil habitantes. No Rio de Janeiro, no ano de 2000, foram concedidos apenas oito documentos de porte de armas e o número de homicídios é de 63 100 mil habitantes.

Sobre a proposta de Greenhalgh de numerar a munição, o senador Romeu Tuma (PFL-SP) disse que é "inviável". Ele informou que conversou que os fabricantes de armas para chegar a esta conclusão. Greenhalgh disse que seria "frustrante" as armas terem numeração e a munição, não. Na sua opinião, isso poderia desvendar muitos crimes hoje considerados "insolúveis".

15/07/2003 - 12h45

Dólar cotado a R$ 2,85 na segunda prévia no Rio

Rio, 15/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - O dólar comercial está cotado a R$2,855 para compra e a R$2,859 para venda, pela segunda prévia do dia da Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto (Andima). A baixa em relação ao fechamento de ontem é de 0,57%. No paralelo, a moeda está em baixa de 0,68%, sendo negociada a R$2,80 para compra e a R$2,90 para venda.

15/07/2003 - 12h44

Mantega acredita em redução dos juros

São Paulo, 15/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - O ministro do Planejamento, Guido Mantega, disse que vê condições para uma queda na taxa básica de juros a Selic, fixada em 26% ao ano, somando por base a desaceleração recente dos índices inflacionários. Segundo ele, o governo considera que a inflação está sob controle. Observou também que a projeção para os próximos 3 anos é de uma recuo gradativo do juros real (Selic menos inflação), conforme consta na lei das diretrizes orçamentárias, sendo 8,5% em 2004; 7,5% em 2005 e 6,5% em 2006.

Guido Mantega deu esta declaração logo após participar da solenidade de abertura da 19ª audiência pública sobre o novo PPA, que vai vigorar nos próximos 4 anos. Na cerimônia, realizada nos Palácio dos Transportes, o ministro criticou a falta de investimentos em infra-estrutura nos governos anteriores e disse que pela primeira vez a proposta do governo está sendo submetida a uma ampla participação popular.

15/07/2003 - 12h41

São Paulo recebe com festa tricampeões do vôlei

São Paulo, 15/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - A seleção masculina de vôlei, tricampeã da Liga Mundial, está desfilando em carro aberto do Corpo de Bombeiros pelas ruas da região central da cidade. A equipe de ouro deixou, há pouco, a esquina da rua Tutóia com a avenida Brigadeiro Luís Antônio. O percurso, de aproximadamente duas horas, termina com a chegada dos tricampeões ao Ginásio do Ibirapuera. Os desfalques do desfile são Geovane, que realiza os últimos preparativos de seu casamento, Ricardinho, que aguarda o nascimento da filha, e Giba, que permaneceu na Europa. Os paulistanos recebem com muita festa os nove tricampeões.

A vitória brasileira, no último domingo sobre a equipe de Sérvia e Montenegro, na final da Liga Mundial de Vôlei, em partida realizada em Madri, marcou história. A equipe de Bernardinho levou o jogo para o "tie-break", vencendo a Sérvia por 3 sets a 2. No set decisivo, o placar foi de 31 a 29. Com taça na mão, o técnico da seleção brasileira, Bernardinho, avisa que já está de olho na próxima competição, os Jogos Pan-Americanos, que começam em agosto.

15/07/2003 - 12h41

Pauta de Fotos nr. 6

Brasília, 15/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - As seguintes fotos estão à disposição dos jornais na Internet:

Foto 16 - Cineasta Geraldo Mota Filho fala à NBr sobre o documentário "O risco Lucio Costa e a Utopia Moderna. Foto Valter Campanato-hor/ABr

Foto 17 - Cineasta Geraldo Mota Filho fala à NBr. Foto Valter Campanato-vert/ABr
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Para receber as fotos da Agência Brasil, acesse a página da Radiobrás na Internet: http://sn-01.radiobras.gov.br/fotos/default.htm Informações poderão ser fornecidas pelo telefone (0XX61)327.1377.

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15/07/2003 - 12h37

Juros podem cair se inflação prosseguir em queda, diz Palocci

Madri, 15/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, declarou que caso se confirmem as perspectivas de queda efetiva da inflação, os juros poderão cair progressivamente. Porém, ressaltou que faz previsão de queda. Trabalha, no entanto, com a meta de inflação. Para os próximos 12 meses, a expectativa inicial de inflação do governo é de 6,75%, podendo chegar a 7% com ajuste. Em 2004, a inflação pode chegar a 5,5%, de acordo com o ministro.

Segundo Palocci só é possivel trabalhar com um parâmetro. Ou a meta de inflação ou a de juros. "Se tudo der certo nas questões macroeconômicas, não tem porque esperar juros maiores. A queda é uma tendência natural. "Este mês tivemos deflação de atacado e varejo, que é uma cirscunstância dentro de um trabalho de combate à inflação e que está sendo vitorioso, mas é evidente que não vamos ter um período de deflação", declarou o ministro.

Palocci defende uma perspectiva otimista para a política monetária. O governo não tem meta de câmbio e, segundo ele, as exportações brasileiras continuam dando certo. Em junho, o saldo comercial brasileiro bateu recorde de US$ 10 bihões.

"A perspectiva é de valorização da queda na medida em que há valorização do câmbio, mas na economia sempre que se ajusta um problema, se cria um novo parâmetro para outro setor. É preciso acompanhar esse parâmetro, é preciso que o exportador brasileiro trabalhe na expectativa de que é necessário manter a Balança Comercial positiva, que é de interesse do país. É preciso qualificar parte da exportação e ganhar novos mercados", afirmou o ministro.

Para o governo, se as exportações dependerem apenas do câmbio, o governo é forçado a adotar a elevação cambial, o que gera inflação. "A queda do câmbio foi um processo necessário para o ajustamento da economia brasileira. No plano do comércio exterior, a tendência é melhorar. Nossa meta de crescimento industrial na Lei das Diretrizes Orçamentárias(LDO) é de 3,5%, para 2004", disse Palocci.

Na próxima reunião da LDO, dia 17, em Brasília, o governo deverá apresentar programas de investimentos. Será criado um projeto ordenado de ações tributárias e de crédito para o crescimento da economia. O ministro da Fazenda afirmou que não haverá proteção de apenas alguns setores, mas que a economia será protegida como um todo. Segundo Palocci, o que garante de maneira definitiva a desoneração das exportações, é uma medida efetiva de melhoria no desenvolvimento industrial e do quadro de exportações.

"Essas medidas ajudam a economia. Podemos, eventualmente, tomar medidas parciais, setoriais se for necesário, mas nossa perspectiva não é de um pacote de uma série de medidas setoriais, mas sim de medidas que, no geral, incentivam o processo econômico", ressaltou.

O ministro acompanhou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Conferência Espanhola das Organizações Empresariais.

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