Agência Brasil

Rio, 15/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - O prefeito do Rio de Janeiro, César Maia, disse hoje que, se confirmada a candidatura do Rio às olimpíadas, as instalações esportivas para os jogos Pan-Americanos de 2007 deverão sair do papel já em 2005, quando serão vistoriadas por uma comissão do Comitê Olimpíco Internacional (COI). César Maia se reuniu hoje com empresários da construção civil para discutir a implantação de projetos tanto para os jogos Pan-Americanos de 2007, quanto para os Jogos Olímpicos de 2012, caso a candidatura da cidade seja confirmada pelo COI. A expectativa é de que o setor privado assuma parte dos investimentos para a realização dos eventos.

O prefeito disse que enviou uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva pedindo autorização do governo federal para a retomada das negociações do Programa de Recuperação Ambiental da Bacia de Jacarepaguá, na Barra da Tijuca, zona oeste, com o Japan Bank for Internacional Cooperation. No bairro, será construída uma Vila Olímpica. O objetivo é recuperar de forma definitiva toda a bacia.

César Maia adiantou que vai se reunir amanhã (16) com a governadora Rosinha Garotinho para tratar da infra-estrutura de segurança e implantação da linha 6 do Metrô para o Pan de 2007.

Brasília, 15/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - As seguintes fotos estãoá à disposição dos jornais na Internet:

Madri, 15/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - E/D: Na cerimônia oficial de chegada ao Palácio El Pardo, a primeira-dama Marisa Letícia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os reis de Espanha, Juan Carlos e Sofia (foto: Ricardo Stuckert - ABr - hor. 31)

Madri, 15/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o rei Juan Carlos passam em revista a tropa (foto: Ricardo Stuckert - ABr - hor. 32)

Madri, 15/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - Na cerimônia oficial de chegada ao Palácio El Pardo, a primeira-dama Marisa Letícia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os reis de Espanha, Juan Carlos e Sofia, assistem ao desfile da Guarda Real (foto: Ricardo Stuckert - ABr - hor. 33)

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Madri, 15/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu hoje, em Madri, coerência aos países desenvolvidos na sua pregação em favor ao Livre Comércio. Segundo Lula, países como o Brasil já se deram conta de que o discurso dos países ricos peca por defender a abertura de mercado nas nações pobres.

A declaração foi feita durante o encontro empresarial Brasil-Espanha, que teve participação do vice-presidente da Confederação Espanhola de Organizações Empresariais (CEOE), Jesús Barcena, e do secretário de Estado de Comércio e Turismo, Juan Costa. Lula afirmou que durante séculos se falou na integração da América do Sul, mas que também durante séculos, pouco foi feito.

Por conta disso, o presidente afirmou que seu governo tomou duas medidas. A primeira se refere ao fortalecimento do Mercosul, pois dele depende o sucesso da América do Sul e vice-versa. A segunda medida é apresentar projeto de integração física da América do Sul, começando por recuperar a relação com a Argentina, parceiro mais importante do bloco, e depois estabelecer relações com outros países do continente.

"Queremos que não se fale mais em integração somente em discursos, mas que se possa dizer que foi resolvida a apresentação aos nossos governos e ao mundo de um projeto de integração física para a América do Sul", disse o presidente Lula.

Segundo ele, é possível que a partir de 8 de agosto estejam organizados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pela Coporação Andina Fomento (CAF), que é a instituição financeira da comunidade andina, os projetos de maior interesse de integração física do continente americano, como estradas, hidrelétricas, e outras áreas de serviço. A partir daí, o governo brasileiro espera conseguir novas parcerias no mundo.

"Este é um desafio que está lançado para todos os presidentes da América do Sul e como prioridade para o governo brasileiro. Ao mesmo tempo, tomamos a decisão de que fazer política internacional precisa ter mais ousadia e que não poderemos esperar sermos procurados por quem tem interesse, mas nós é que temos que demonstrar o nosso interesse", declarou referindo-se as relações do Brasil com os empresários espanhóis.

O presidente Lula afirmou que a Espanha possui papel extraordinário na relação União Européia e Mercosul. Ele pediu aos empresários espanhóis que não se arrependam de acreditar no Brasil. Lula voltou a repetir como fez em Portugal que os empresários brasileiros precisam parar de ter medo de serem multinacional. "Quero reiterar um convite, de que podem ter certeza que vamos fazer a economia brasileira voltar a crescer e que vamos fazer as políticas sociais que nosso povo tanto precisa, pois são elas que criam mercado e com mercado não há empresários que não se interessem em investir no nosso país", destacou Lula.

O presidente expressou também o desejo de aproximar a relação Brasil-Espanha.

Rio,15/7/2003 (Agência Brasil - ABr) – Acordo de cooperação firmado hoje entre a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do estado (Sebrae/RJ) vai garantir o repasse de R$1,2 milhão para o desenvolvimento de projetos em áreas consideradas relevantes do Pólo de Alta Tecnologia Petrópolis, o Tecnópolis, localizado na região serrana fluminense.

Segundo o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/RJ, Paulo Alcântara Gomes, os gastos serão divididos meio a meio entre as duas entidades. Gomes disse que a metade do Sebrae será aplicada na melhoria das condições de infra-estrutura do pólo, na realização de projetos de capacitação e qualificação profissional, e no apoio a incubadoras de empresas.

Outro projeto contemplado é o Centro de Soluções de Governo Eletrônico que o Pólo Petrópolis/Tecnópolis vem desenvolvendo de forma pioneira para gerenciamento eletrônico de governos, que consiste de uma série de serviços, entre os quais compras eletrônicas. Gomes frisou que, além da redução de custos e economia para os governos, as soluções chamadas de e-government têm o objetivo de dar maior transparência e responsabilidade fiscal aos atos governamentais e ampliam a aproximação com micro e pequenas empresas que sejam seu fornecedor.

Brasília, 15/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - Um documentário que virou livro relata a vida de uma personalidade importante na história do Brasil. "O Risco: Lúcio Costa e a Utopia Moderna" fala sobre o arquiteto e urbanista que, sozinho, riscou Brasília em papel-manteiga. A idéia de realizar um filme sobre um urbanista que não pensou em sua trajetória, em seu sucesso profissional ou nas glórias que lhe seriam destinadas, surgiu em 1997. De acordo com Geraldo Mota Filho, diretor do documentário, quando a proposta foi feita ao urbanista, ele ficou um pouco reticente, pois já havia escrito uma autobiografia, "Registro de uma Vivência", mas não demorou muito para aceitar e colaborar com o filme.

Com depoimentos da família de Lúcio Costa e de Oscar Niemeyer, Ítalo Campofiorito, Sophia Telles, Otília Fiori Arantes, Sérgio Ferro, Lauro Cavalcanti e Yves Bruand, relacionadas com imagens feitas, muitas vezes, pelo próprio urbanista, o filme se preocupa em mostrar seu lado profissional. "Não é um filme de caráter biográfico. É uma tentativa de se debruçar sobre a trajetória do Lúcio como um indivíduo que foi extremamente importante na consolidação da formação da arquitetura moderna brasileira", explica o diretor Mota Filho. Ele acredita que, no filme, são registrados os vários momentos onde a presença do Lúcio é crucial na geração de uma nova linguagem clássica na arquitetura e no urbanismo nacional.

A vida de Lúcio Costa é contada a partir de sua obra, de seu pensamento, de sua trajetória. O documentário mostra a visão que Lúcio tinha sobre o talento do arquiteto Oscar Niemeyer e esclarece as relações entre eles. Quando percebeu que Oscar Niemeyer tinha o dom de produzir obras espetaculares e monumentalistas, entendeu que ele seria capaz de atrair a atenção para a arquitetura brasileira. Em 1939, o urbanista ganha o concurso da Feira Mundial de Nova Iorque, para a construção do pavilhão do Brasil. Mesmo tendo vencido o concurso, ele abriu mão da exclusividade e convidou Niemeyer para, juntos, projetarem a obra. "Porque ele vê no projeto não classificado uma grande virtude", conta o diretor.

Outra personalidade importante citada no documentário é Le Corbusier. Lúcio Costa se identificou muito com suas novas propostas. Em 1936, quando coordenava o grupo de arquitetos encarregado da elaboração do prédio do Ministério da Educação e Saúde, no Rio de Janeiro, o urbanista pediu pessoalmente ao então presidente Getúlio Vargas a vinda de Le Corbusier para avaliar o projeto.

"O Risco: Lúcio Costa e a Utopia Moderna" está em exibição especial hoje no Conjunto Cultural da Caixa. Durante a apresentação, será distribuído o livro do mesmo nome.

Ficha Técnica
Gênero: Documentário
Formato: Longa Metragem 76’
Direção: Geraldo Mota Filho
Direção de Fotografia: Mario Carneiro e Pedro Ionescu
Produção Executiva: Juliana Simões de Carvalho
Montagem: Mair Tavares
Trilha Sonora: Cacá Machado
Produção: Bang Bang Filmes

São Paulo, 15/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - O dólar comercial está cotado no mercado de câmbio paulista a R$ 2,838 para compra e R$ 2,842 para venda. No mercado paralelo, a moeda norte-americana está cotada a R$ 2,85 para compra e R$ 2.95 para venda.

São Paulo, 15/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - A Bolsa de Valores de São Paulo opera em alta de 0,34%, com o Ibovespa registrando 13.634 pontos. Até as 13h06, foram negociados 54,32 milhões de títulos, no valor de R$ R$ 302,19 milhões. Maiores altas: Telemar NL PNA (3,7%), Usiminas PNA (2,3%) e Brasil ON (2,0%). Maiores baixas: Embraer PN (3,2%) Net PN (2,9%) e Tractebel ON (2,8%).

Brasília, 15/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - O líder do governo na Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), afirmou, há pouco, que os governadores terão que ceder no acordo para elaboração do relatório da reforma da Previdência. Rebelo lembrou que a cobrança dos inativos não constava da proposta original do governo e foi incluída para atender aos estados. "Tem que haver reciprocidade", disse o líder, ao chegar ao palácio do Planalto para reunião com os ministros da Casa Civil, José Dirceu, da Previdência, Ricardo Berzoini, e da Secretaria de Comunicação Social, Luiz Gushiken. Também participam do encontro os líderes do governo no Congresso Nacional.

Segundo o líder do PT na Câmara, Nelson Pellegrino (PT-BA), a proposta dos líderes da base aliada de manter a integralidade da aposentadoria dos atuais servidores deve fazer parte do acordo que será fechado nesta tarde entre os governadores e o governo federal, já que a medida não onera os estados. "A economia prevista pela PEC 40 (proposta de reforma da Previdência) será mantida, mesmo com a integralidade dos atuais servidores, devido ao conjunto de medidas previstas, como o aumento do tempo de contribuição", afirmou. Ele disse que não há motivo para compensação dos estados, porque não haverá perdas. "O governo informou que não pode, neste momento, compartilhar a Cide (Contribuição sobre Intervenção do Domínio Econômico) nem a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), mas irá compartilhar o que for possível. Por exemplo, irá destinar 2% da arrecadação para o fundo de Desenvolvimento dos estados", lembrou.

Sobre a desvinculação de receitas para os estados - uma das reivindicações dos governadores - o líder do PT na Câmara reafirmou que a bancada do PT é desfavorável, principalmente se estiver relacionada aos recursos destinados à saúde e à educação. Mesmo assim, garantiu a possibilidade de diálogo. "O Congresso Nacional leva em consideração a opinião dos governadores e do Governo Federal, mas tem autonomia para decidir", concluiu.

Paula Medeiros e Lilian Tahan

São Paulo, 15/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - Pesquisa da Fundação Procon-SP aponta queda nas taxas cobradas pelos bancos. O levantamento revela que a redução na taxa básica de juros (taxa Selic) de 26,5% para 26% em junho contribuiu para retração nas tarifas bancárias. Nove das 12 instituições financeiras pesquisadas, entre os dias 7 e 8 julho, reduziram taxas de juros para pessoa física. A taxa média para empréstimos pessoais, por exemplo, caiu 0,2 pontos percentuais, passando de 6,22% em junho para 6,20% em julho.

Os três bancos que fizeram as reduções mais significativas nesta modalidade foram o Unibanco (de 6,9% para 6,3% ao mês), o Real (de 6,4% para 5,9%) e o Itaú (de 6,95% para 6,6%). O BBV e a Nossa Caixa praticam as menores taxas do mercado: 4,8% e 4,65%, respectivamente. O HSBC (6,5%) e o Itaú (6,6%) mantêm as taxas mais altas.

A redução dos juros do cheque especial entre junho e julho foi, na média, de 0,16%, passando de 9,43% para 9,27% ao mês. Os bancos que apresentaram as maiores quedas foram o Banco Real (de 9,2% para 8,9%), o Banco Itaú (de 9,8% para 9,5%) e o Santander (de 9,75% para 9,5%).

Em três instituições, as taxas estão abaixo de 9% ao mês: Banco Real (8,9%), Banco do Brasil (8,8%) e Nossa Caixa (8,75%). O BCN é o banco que possui a maior taxa (9,75%), seguido pelos bancos Santander, Itaú, Bradesco e HSBC (todos com 9,5%).

A pesquisa do Procon aponta que nenhuma elevação foi verificada entre as instituições pesquisadas. Para o Procon, os bancos reduziram suas taxas por acreditar que o governo está disposto a derrubar os juros caso a inflação mantenha a atual trajetória de queda.

Apesar dos dados coletados, o Procon salienta que o impacto dessas reduções no bolso dos consumidores ainda é muito pequeno e orienta os correntistas agir com muita cautela, principalmente ao entrar no cheque especial, já que as taxas ainda encontram-se elevadas

Brasília, 15/7/2003 (Agência Brasil - ABr) - As seguintes fotos estão à disposição dos jornais na Internet:

Foto 18 -Relator da reforma da Previdência, deputado José Pimentel, acompanhado de outros parlamentares, deixa a casa do presidente da Câmara, João Paulo Cunha. Foto Roberto Barroso. Hor/ABr

Foto 19 - Ministro José Dirceu conversa com parlamentares após o café da manhã na residência do presidente da Câmara, João Paulo Cunha. Foto Roberto Barroso- vert/ABr

Foto 20 - Deputado Aldo Rebelo, líder do governo na Câmara, fala com a imprensa, na residência do deputado João Paulo Cunha. Foto Roberto Barroso-vert/ABr

Foto 21 - Líder do PT na Câmara, Nelson Pelllegrino, participa da reunião sobre a reforma da Previdência, na residência do presidente da Câmara. Foto Roberto Barroso. hor/ABr

Foto 22 - Relator da proposta que discute o desarmamento, Luiz Eduardo Greenhlgh, conversa com os senadores Romeu Tuma e Aloízio Mercadante. Foto Elza Fiuza-hor/ABr

Foto 23 - Relator da Comissão mista que examina a proposta de desarmamento, deputado Luiz Eduardo Greennhalgh, fala durante reunião. Foto Elza Fiuza-hor/ABr

Foto 24 - Ministro do TCU, Adylson Martins Motta, fala na CPI do Senado que investiga o caso Banestado. Foto Elza Fiuza-hor/ABr

Foto 25 - CPI que investiga o Banestado ouve o ministro do TCU Adylson Martins Motta. Foto Elza Fiuza-hor/ABr

Foto 26 - Relator da reforma tributária, deputado Virgílio Guimarães, fala com a imprensa. Foto Elza Fiuza-hor/ABr

Foto 27 - Líder do PT, Nelson Pellegrini, fala com a imprensa. Foto Elza Fiuza-vert/ABr

Foto 28 - Deputado Professor Luizinho fala com a imprensa na Câmara. Foto Elza Fiuza-vert/ABr

Foto 29 - Presidente da Confederação Nacional do Transporte, Clésio Andrade, concede entrevista à Imprensa. Foto Lindomar Cruz-hor/ABr

Foto 30 - Clésio Andrade fala com a imprensa, na CNT. Foto Lindomar Cruz-vert/ABr

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