Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - A explosão de um dique irregular ocorrida ontem (4), no município de Campos, no norte fluminense, surtiu efeito e as águas que estavam represadas começaram a baixar. Segundo o secretário estadual de Saúde, Sérgio Cortes, o alagamento já havia diminuido em cerca de um metro hoje (5). Mesmo assim, ele afirmou que o risco de doenças como dengue e leptospirose continua, pois ainda há previsão de mais chuvas nos próximas meses.“O que nos preocupa é que ainda haverá chuvas de dezembro a fevereiro. O trabalho tem que ser contínuo na desobstrução de rios e canais de uma forma preventiva. A questão da dengue sempre é mais grave depois de chuvas e precisamos ficar buscando os grandes focos do mosquito”, alertou o secretário.Para ajudar as equipes locais da Defesa Civil, foram deslocados 115 bombeiros da capital. Segundo a prefeitura de Campos, o número de pessoas afetadas pela enchente chega a 17 mil, mas a tendência é que elas comecem a voltar para suas casas, com a diminuição dos alagamentos, se não houver mais chuvas fortes.