Tranqüilidade marca o segundo dia da Operação Guanabara, na zona oeste do Rio

15/09/2008 - 18h44

Da Agência Brasil

Rio de Janeiro - O segundo dia daOperação Guanabara, na zona oeste do Rio de Janeiro, foitranqüilo, segundo o coronelAndré Novaes. Cerca de 2 mil homens da 9ª Brigada deInfantaria Motorizada do Exército estiveram hoje (15) nasfavelas do Taquaral, Sapo, Coréia e Vila Aliança.Ontem (14) , o presidente em exercício do Tribunal RegionalEleitoral (TRE- RJ), Alberto Motta de  Moares, afirmou que seusfiscais teriam avistados homens armados circulando nessascomunidades. No entanto, segundo o coronel Novaes, porta-voz da operação, os homens do Exército não perceberam ninguém portando armas."Para o Exército,especificamente, não foi apresentado nenhuma ameaça. OExército não identificou claramente pessoas portandoarmas explicitamente, mostrando as armas para nós. A gente vêpessoas circulando de motos, que são suspeitas. O Exércitonão se sentiu ameaçado ou hostilizado. Caso o Exércitoidentifique uma pessoa armada, e essa pessoa esteja oferecendo riscode vida a nós ou aos civis, o Exército vai empregarseus meios adequadamente, proporcionalmente à ameaça, tomandotodos os cuidados para não causar danos colaterais", disseo coronel..O porta-voz da OperaçãoGuanabara afirmou que a instituição tem condiçãode atuar no segundo turno das eleições, caso isso sejadeterminado pelo presidente da República, mas que o Exércitoconsidera que a necessidade seja muito maior no 1º turno, quando há a campanha para vereador.Novaes considera boa a relaçãodo Exércio com os moradores dessas áreas. Hoje a banda doRegimento Escola de Infantaria do Exército tocou na Estaçãode Senador Câmara. Já amanhã (16), o Exércitovai realizar atendimento médico e odontológico nafavela do Sapo. Será o último dia das tropas na zona oeste da cidade. Na quarta-feira (17), as Forças Armadasestarão na Rocinha e no Vidigal, na zona sul do Rio.O objetivo da OperaçãoGuanabara é proporcionar a segurança durante o processoeleitoral e garantir o trabalho do TRE em 27 comunidades dominadaspor traficantes ou milicianos.