Daniel Lima
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O ministro da Fazenda,Guido Mantega, disse hoje (01) que a possibilidade de adoçãode medidas como a redução dos recursos que o governorepassa ao Sistema S (Sesc, Senac, Sesi, Senai, Sebrae e Senar) nãoé retaliação ou perseguição. Elelembrou que o dinheiro destinado ao Sistema S é de naturezapública e que também deve ser fiscalizado. “O Sistema S nãoé intocável”, disse o ministro ao lembrar que essasentidades recebem 3,5% da contribuição previdenciáriapaga pelo empregador. Atualmente, o valor chega a R$ 13 bilhões.“O governo nãoquer nada. Não é para pegar esse recurso para ogoverno, mas para ajudar na desoneração da folha”, afirmou Mantega, que participa de audiência pública, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, para discutir a proposta que prorroga a Contribuição Provisória sobre MovimentaçãoFinanceira (CPMF) até 2011.Ontem (31), em reuniãocom líderes tucanos, uma das medidaspropostas pelo governo em troca do apoio à prorrogaçãoda CPMF foi a redução de impostos que asempresas pagam sobre a folha de pagamentos.