Juizados de aeroportos do Rio têm baixa procura nos primeiros dias de funcionamento

09/10/2007 - 19h19

Diego Paes
Da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Os postos do Juizado Especial de Conciliação, instalados ontem (7) nos aeroportos Santos Dumont e Antônio Carlos Jobim, tiveram baixa procura nos dois primeiros dias de funcionamento. Os juizados, que foram instalados também nos aeroportos deCumbica e Congonhas, em São Paulo, eJuscelino Kubitscheck, em Brasília, atendem clientesinsatisfeitos com os serviços das companhias aéreas, que ali podem fazer suasreclamações e buscar solução para o problema.

NoAeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, até o final da tardede hoje (8), os cinco casos registrados, referentes a atrasos e remarcação de vôo, foram solucionados com acordo entre os passageiros e as companhias aéreas envolvidas. No Santos Dumont, os dois casos que chegaram ao posto não eram da competência do juizado. Segundo ajuíza responsável pelo Posto de Conciliação do Aeroporto Antonio Carlos Jobim,Isabela Lobão dos Santos, o atendimento é feito depois de uma triagem com ospassageiros, para  averiguar se seu problema está entre os que podem ser solucionados peloJuizado Especial. "Após essa constatação, o advogado da empresa aéreaenvolvida é chamado para que haja negociação entre as partes." Caso a empresa aérea não cumpra o acordo, informa Isabel Santos, uma petição será encaminhada para ser julgada no juizado mais próximo daresidência do consumidor. Se ele preferir, poderá deixar que oprocedimento seja feito no 20º Juizado Cível da Ilha do Governador, no Rio. 

Ospostos do Juizado Especial visam especialmente à conciliação entre ospassageiros em trânsito nos aeroportos nos casos de violação, furto eextravio de bagagem, overbooking (venda de bilhetes acima da capacidade do avião), atrasos e remarcações de passagenscom cobrança de multa.