Presidente do PPS diz que fidelidade partidária é problema de "governos e oposições"

03/10/2007 - 14h36

Sabrina Craide
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Um dos trêssignatários dos mandatos apresentados no Supremo TribunalFederal (STF), o presidente do PPS, Roberto Freire, disseque vai fazer a sustentação oral pelo seupartido. Ele espera que a decisão do STF seja pela fidelidadepartidária, que dá ao partido o direito sobre o mandatoeleitoral, evitando que políticos mudem de legenda no CongressoNacional.Em entrevista à imprensa antes da sessão do STF, Freire disse que esperauma decisão "tão boa quanto foi a aceitaçãoda denúncia do mensalão, ajudando a consolidar ademocracia representativa no Brasil". O líder do PPS, queestá há 32 anos sem exercer a advocacia, fará asustentação no STF e disse que irá defender quea fidelidade seja encarada como um problema de todos."Esteé um problema de todos os governos e de todas as oposições.É também algo que atinge a federação emtodos os seus níveis de competência, e todos os partidosviveram e participaram desse processo", disse. Ele tambémressaltou que o PPS rejeitou a entrada de 26 parlamentares temendoque o partido perdesse sua identidade partidária.Opresidente do DEM, Rodrigo Maia, disse que essa é uma decisãohistórica, que deve gerar um novo momento da políticabrasileira. O deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) disse que, se adecisão do STF for no sentido de preservar os mandatos para ospartidos, a base governista deverá perder parlamentares. Mesmoassim, o governo se manterá majoritário, na análisedo parlamentar.