Sabrina Craide
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A falta de profissionais capacitados para trabalhar o esporte com crianças com deficiência é uma preocupação da Coordenadoria Nacional para a Integração da Pessoa com Deficiência (Corde), ligada à Secretaria Especial de Direitos Humanos. Segundo a coordenadora da entidade, Izabel Maior, a Corde já estuda a realização de cursos e seminários para esses professores, em parceria com os Ministérios da Educação e do Esporte.O governo também estuda, segundo Izabel Maior, a concessão de benefícios para a importação dos equipamentos necessários para a prática de esportes, como próteses e cadeiras de rodas. Além disso, a Corde planeja desenvolver aparelhos que não existem no Brasil, como cadeiras de rodas especiais para competição.Izabel Maior, que está no Rio de Janeiro para participar do Seminário Internacional da Pessoa com Deficiência e o Esporte, diz que o governo tem incentivado a prática de esportes para todos os brasileiros, especialmente crianças, com programas como o Primeiro Tempo, que descobre talentos esportistas desde crianças. “Pretendemos que esses programas também beneficiem crianças com deficiência”, afirma.No Brasil, existem atualmente 24,5 milhões de pessoas com deficiência, o que representa 14,5% da população. Desses 10 mil são praticantes de esportes, de acordo com a Corde.