Gabriel Corrêa
Da Agência Brasil
São Paulo - As 79 residências ameaçadas pelo desabamento na obra da Estação Pinheiros do Metrô de São Paulo estão sendovistoriadas nesta semana para que sejam definidas as que podem ser liberadas paramoradia. Até a tarde de hoje (31), foram avaliadas as condições físicas de38 moradias próximas ao local do desabamento, ocorrido no dia 12 deste mês.Acomissão que inspeciona as casas é formada por representantes daDefensoria Pública de São Paulo e da Subprefeitura de Pinheiros, alémde engenheiros do Conselho Regional dos Engenharia e Arquitetura(Crea-SP) e do Consórcio Via Amarela.Segundo o coordenador-executivo da Defesa Civil municipal, Adilson Morais, aSubprefeitura só vai liberar as casas para moradia se esses laudosforem positivos, assim como o laudo sobre o solo da área, que está sendofeito por uma empresa contratada pelo consórcio. As vistorias deverãodurar até o fim desta semana, e as residências seguras poderão serliberadas para moradia já na próxima semana. Nem todos os imóveisvistoriados estão desocupados. De acordo com Heidi Meneghetti, secretária quetrabalha na Rua Capri [local do acidente], os membros dessa comissão de vistoria "verificarame anotaram, mas não falaram nada [sobre as condições do imóvel]". Segundo a secretária, eles disseram que, posteriormente, poderiam fazer mais uma vistoria. Adilson Morais adiantou que a maioria dosimóveis vistoriados até agora, aparentemente, está em condições dehabitabilidade. Ele ressaltou que "é obrigação da Linha Amarela”elaborar também um laudo técnico paraliberar cada imóvel para ocupação. Apenas uma residência das 38 jáinspecionadas está em condições críticas e provavelmente não poderá serreocupada de imediato.Na semana do acidente, onúmero oficial de residências a ser vistoriado era 55, mas subiu para 79 porterem sido identificadas mais famílias residindo no mesmo conjunto de imóveis.