Representante de governo paulista diz que polícia "só reage em caso de necessidade"

31/01/2007 - 18h27

Renato Brandão e Paulo Montoia
Da Agência Brasil
Brasília - O pesquisador Túlio Kahn, da Coordenadoria de Análise e Planejamento (CAP) da Secretaria de Segurança Pública de Sâo Paulo, afirmou em entrevista para explicar os resultados do balanço dos crimes e mortes em 2006 que a polícia do estado só "reage em caso de necessidade e proporcionalidade". O estudo mostra que, no ano passado, quando houve uma ofensiva da polícia contra atentatos atribuídos à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), o número de civis mortos em confronto com policiais civis ou militares subiu de 300 para 537.Diversas entidades de direitos humanos apontaram casos de excução durante as ondas de violência. De 2005 para 2006, o número de civis mortos por policiais militares e civis cresceu 79%, enquanto o da morte de policiais cresceu 9,6%, de 31 para 34 servidores. O total de policiais feridos cresceu 3,3%, de 452 para 467, segundo o balanço divulgado pela secretaria de estado paulista.O pesquisador da CAP afirmou que a postura da polícia também respeita “os direitos humanos e os direitos fundamentais”.