Rosângela Pereira
Da Rádio Nacional da Amazônia
Brasília - O assentamento de Pirapora, no município de Boca do Acre, que fica na divisa do estado do Acre com estado do Amazonas, possui uma área de 950 hectares e sofre um problema de regularização. O Instituto Nacional de Reforma Agrária e Colonização (Incra) do Acre destinou 63 lotes com 30 hectares para cada uma das famílias, mas os assentados desta área não podem participar de nenhum tipo de programa de financiamento, porque a área é considerada irregular. Isso porque já existe um registro da posse da terra, e parte dela pertence à União.Para resolver o impasse, a superintendência do Incra do Amazonas irá realizar um trabalho de regularização. Uma equipe de técnicos o órgão já está na cidade para dar início a um levantamento da área e começar a regularização. Somente depois, osmoradores do assentamento poderão ter acesso a programas como o Programa de Agricultura Familiar (Pronaf).De acordo com o chefe do Incra de Boca do Acre, Pedro Bezerra, a regularização começará a ser feita  e após o cancelamento dos registros irregulares, as terras serão da União e só assim serão registradas em nome dos assentados. Bezerra disse que até o final do ano, o processo de regularização da área estará pronta, por que todas os técnicos necessários para o trabalho já estão em Boca do Acre.