Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - O governo fluminense pretende estimular omercado de gás natural veicular (GNV), cujos números mostram forte expansão: dos 8 mil veículos convertidos em 1998, o estadopassará no final deste mês aos 500 mil – ou 40% da frota nacional,segundo o secretário estadual de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer.Durante seminário sobre GNV promovidopelo Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás, o secretário informoutambém que o número de postos no estado subiu de 18, há oito anos, paraos atuais 440. E que dos 92 municípios fluminenses, mais de 30 já sãoabastecidos com o combustível.  O Rio de Janeiro, segundoVicter, poderá servir de parâmetro para outros estados: “É um estadopequeno, mas que por conta de incentivos fiscais, programas deinteriorização e agilização de licenciamentos ambientais, fez com que oGNV se tornasse uma alternativa muito boa ao transporte particular”.Aexpectativa é que nos próximos quatro anos o estado chegue a 4 milhõesde veículos movidos por GNV, que em substituição a outros combustíveis"representa muitas vezes um ganho para o consumidor, é umatransferência de renda concreta, além do ganho ambiental”. O secretárioinformou que somente com os veículos que usam o gás no estado, sãoretiradas 400 mil toneladas de gás carbônico da atmosferaanualmente. Victer destacou ainda que “se consumimos 2milhões de metros cúbicos/dia de gás no Rio de Janeiro, ao preço médiona bomba de R$ 1,2 por metro cúbico, nós movimentamos R$ 2,5 milhõespor dia, o que corresponde a R$ 75 milhões por mês e a mais de R$ 900milhões por ano no estado".