Lúcia Nórcio
Repórter da Agência Brasil
Curitiba - A Itaipu Binacional, que o presidenteLuiz Inácio Lula da Silva visita hoje (24) em Foz do Iguaçu (PR), é a maiorhidrelétrica do mundo em produção de energia. Lula vai vistoriar umadas últimas unidades geradoras, a U-9A, que já passou por testes de confiabilidade e está pronta para entrar em operação comercial no dia 1º de outubro.
O presidente deve permanecer nausina entre 14h30 e 16h30, acompanhado dos ministros de Minas eEnergia, Silas Rondeau, da Educação, Fernando Haddad, e da Ciência eTecnologia, Sérgio Rezende. Acompanham também o presidente, o governador do Paraná, Roberto Requião, o prefeito de Foz doIguaçu, Paulo Mac Donald Ghisi., e o diretor brasileiro da usina, JoãoBonifácio Cabral Júnior.
A 19ª unidade geradora de Itaipu vaiaumentar a potência instalada em 700 megawatts (MW). Atualmente, ausina conta com 18 unidades geradoras em operação comercial, todas de700 MW cada, totalizando uma potência instalada de 12.600 MW.
Segundo a assessoria da Itaipu, a 20ª unidade geradora da usina, a U-18A, também de 700 MW, está emfase final de testes, chamado tecnicamente de comissionamento, devendoentrar em operação comercial no início de 2007. A sua entrada emoperação completará o projeto de aproveitamento do potencialhidrelétrico do Rio Paraná, elevando a potência instalada da usina para14.000 MW.
A construção das duasúltimas unidades geradoras teve início em 2000, pelo consórcioCeitaipu, formado por 16 empresas, lideradas pela francesa AlstomPower. Cada uma das duas últimas unidades geradoras custou US$ 92,3milhões.
Após vistoriar a U-9A, opresidente Lula deverá visitar as futuras instalações da Universidadedo Mercosul, em fase adiantada de discussão pelo Ministério daEducação, no Parque Tecnológico Itaipu (PTI), o braço tecnológico dausina. O parque tecnológico - um importante centro de ensino epesquisa em educação, ciência e tecnologia - começou a ser erguido hátrês anos. Ocupa um espaço de 50 mil metros quadrados de áreaconstruída, no local em que, no passado, serviu de alojamento dostrabalhadores durante a construção da usina.
Pelainfra-estrutura existente, o PTI surge como alternativa para abrigar asede da Universidade do Mercosul, que deverá ter, além de Foz doIguaçu, unidades em São Borja, no Rio Grande do Sul, e emChapecó, Santa Catarina.