Érica Santana
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A OperaçãoMão-de-Obra, desencadeada hoje (26) pela PolíciaFederal, começou a desarticular uma quadrilha de fraudes emlicitações públicas de váriosministérios, como Justiça, Trabalho e Emprego, Ciênciae Tecnologia, além de Agência Brasileira de Inteligência(Abin) e o Senado Federal. A investigação mostrou queeles forjavam licitações, oferecendo dinheiro parapequenas empresas entrarem na concorrência e, posteriormente,desistissem da licitação. Segundo a PolíciaFederal, pelo menos 20 pessoas estão envolvidas com asfraudes.O esquema investigadoenvolve três empresas privadas: Conservo, BrasíliaInformática e Ipanema, todas com atuação nacapital federal. As investigações apontam o empresárioVitor Cugula, dono da empresa Conservo, como um dos mandantes dasfraudes. Ele foi preso hoje pela manhã no município deBicas, em Minas Gerais. Também foram presos o dono da BrasíliaInformática, Márcio Pontes Veloso, o empregado daIpanema, Paulo Duarte, a funcionária da Conservo, RosanaCardoso de Souza, e o funcionário da Abin Geraldo LuizFerreira.Segundo a PF, outrosseis funcionários públicos ainda serãoindiciados por envolvimento com o esquema. Entre os 20 suspeitos, 13são empresários e funcionários de empresas deinformática e prestação de serviços. AControladoria Geral da União, que apóia a operação,fará uma auditoria completa em cerca de 15 contratos dasempresas. Ainda não há confirmações sobreo prejuízo total contra os cofres públicos.