Aline Beckstein
Repórter da Agência Brasil
Rio - O advogado do TGV (Trabalhadores do Grupo Varig), Otávio Neves, disse hoje (14) ao deixar a reunião entre credores e representantes da companhia aérea para analisar alterações no plano de recuperação judicial da empresa, que um dos principais obstáculos para os trabalhadores aceitarem a proposta da VarigLog é a falta de um mecanismo para a rescisão dos contratos dos que não serão aproveitados.De acordo com o advogado, dos 11 mil trabalhadores da Varig apenas 1.500 a 2.000 serão aproveitados pela nova Varig e 50 ficarão na “velha Varig”. “Não está prevista na proposta como serão pagas as rescisões e nem quem vai pagar”, afirmou.Outra dificuldade apontada por Neves “é a dificuldade de se distribuir os funcionários dentro redução da massa salarial e como vai ser feito o rateio dos créditos que a Varig tem a receber”. Segundo ele, do congelamento de tarifas são R$ 4,7 bilhões e de créditos do ICMS, R$ 1,2 bilhão.