Bianca Paiva
Da Agência Brasil
Brasília - Dos 7 mil servidores ativos regidos pelo Plano de Classificação de Cargos (PCC) do Ministério da Fazenda, 70% estão em greve. Os dados são da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Serviço Público Federal (Condsef). A greve iniciada na quarta-feira da semana passada, segundo a entidade, já mobilizou servidores de 23 estados e do Distrito Federal.
No Ministério da Agricultura, estão parados 50% dos servidores do PCC em mais de 12 estados. Já no Ministério da Educação, de acordo com a confederação, 70% das atividades estão paralisadas.
Dos 2.050 funcionários ativos do PCC na Fundação Nacional do Índio (Funai), 15% estão em greve em seis estados: Amazonas, Pará, Ceará, Pernambuco, Paraná e Santa Catarina. Da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) aderiram à greve servidores nos estados de Goiás, Pará, Rio de Janeiro, Tocantins, Ceará, Minas Gerais e Pernambuco. Dos 36 mil ativos, 25% estão parados. O estado que registra a maior adesão, por possuir o maior número de servidores do órgão, é o Rio de Janeiro.
Em Alagoas, servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) também paralisaram as atividades.
De acordo com a Condsef, os servidores em greve argumentam que o governo federal não cumpriu os acordos feitos com a categoria em 2005, e que deveriam entrar em vigor em janeiro deste ano.