Bianca Paiva
Da Agência Brasil
Brasília - O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão informou que vai reformular o Plano de Classificação de Cargos (PCC) dos servidores públicos federais. Em nota divulgada nesta semana, o ministério anunciou que, depois que for aprovado o Orçamento Geral da União deste ano, o governo deve enviar ao Congresso projeto de lei propondo a criação de um plano especial para os 290 mil servidores do PCC, entre ativos e aposentados, além de novos reajustes.
Segundo a nota, o servidor ativo do PCC, de nível superior, em final de carreira, terá um reajuste de 67,4%. O de nível intermediário, 89,3%, e o de nível auxiliar, 137,8%. A recomposição salarial será feita em cima de uma gratificação de desempenho que vai fazer parte da remuneração do servidor, substituindo a Gratificação de Desempenho de Atividade Administrativa (GDATA).
Com a reformulação do PCC, o governo deve criar também cargos para substituir e racionalizar os cerca de 4.000 existentes hoje. Segundo a proposta do governo, o reajuste vai ser feito em duas etapas: R$ 700 milhões neste ano e mais 400 milhões no ano que vem.
Desde a semana passada, estão em greve servidores dos ministérios da Fazenda, da Agricultura, e da Educação, da Fundação Nacional do Índio (Funai), da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Eles alegam que o governo não cumpriu os acordos feitos com a categoria no ano passado.
Com informações do Ministério do Planejamento