Spensy Pimentel
Enviado especial
Caracas (Venezuela) - Um ato político-cultural "contra a guerra e o império" deve marcar a abertura do 6º Fórum Social Mundial, na tarde da terça-feira (24), nas ruas da capital venezuelana. Em coletiva realizada hoje (22), no hotel onde estará instalado o principal centro de imprensa do evento, ativistas integrantes da equipe de organização do fórum destacaram o tema como centro dos debates que devem ocorrer até domingo (29), quando terminam as mais de 2 mil atividades previstas para acontecer ao longo da semana.
A ativista brasileira Nalu Faria, da Marcha Mundial de Mulheres, e o cientista social venezuelano Edgardo Lander apresentaram também os números do evento. Até agora, segundo o comitê de organização, mais de 50 mil pessoas estão inscritas para o sexto fórum, representando 2.177 organizações da sociedade civil e de governos de todo o mundo. Para acompanhar o evento, credenciaram-se ate o momento mais de 3 mil jornalistas, ainda segundo os dados do comitê.
A maior parte das atividades do evento não é realizada pelo comitê, mas sim por entidades que, livremente, inscrevem suas propostas, sendo que a organização determina apenas o local de realização. Entre essas 2 mil atividades propostas por entidades, o Brasil, segundo a organização do fórum, foi o pais mais presente, com cerca de 500 diferentes eventos, entre debates, oficinas, encontros, palestras, mesas-redondas etc. Em seguida, veio o anfitrião, a Venezuela, com cerca de 400 atividades. Logo em seguida, a Colômbia, com 200 atividades, e os Estados Unidos, com cerca de 100. Os outros cerca de 800 eventos incluem outros países da América Latina, como Argentina e México, alem dos europeus, como Itália, Franca e Espanha.