Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio – O Ministério Público Federal deverá concluir na próxima segunda-feira (7) a análise da documentação enviada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), explicando as razões do aumento de 10,52% autorizado para a tarifa de energia elétrica da Light. A empresa, privatizada em 1996, opera o serviço público de energia elétrica no estado do Rio de Janeiro.
Segundo informou hoje a assessoria de imprensa da Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro, são cerca de 40 páginas que começaram a ser analisadas pelos peritos. O documento é uma resposta à requisição feita ontem (3) pelo procurador da República Márcio Barra Lima, da área de Direito Econômico e Defesa do Consumidor, questionando a legalidade do reajuste a ser praticado pela Light.
O procurador solicitou que a Aneel informasse os fatores, com seus valores correspondentes, que teriam sido usados para o cálculo do reajuste, bem como as razões que levaram a Agência a alterar o percentual de 9%, aprovado anteriormente, para 10,52%.
Na quinta-feira da semana passada, a Aneel já havia anunciado o percentual de reajuste médio de 10,52%, ainda em caráter provisório, porque dependia de confirmação, uma vez que o aumento deveria considerar o fechamento do Índice Geral de Preços do Mercado(IGP-M) de outubro pela Fundação Getúlio Vargas, o que ocorreu ontem (3).