Dulci afirma que ProJovem dará formação profissional de acordo com a realidade local

24/08/2005 - 15h57

Juliana Andrade
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O ministro-chefe da Secretaria-Geral da República, Luiz Dulci, afirmou que os participantes do Programa Nacional de Inclusão de Jovens (ProJovem) receberão "educação acelerada e de qualidade". Segundo ele, a idéia é que a formação profissional dos jovens atenda às necessidades do mercado de trabalho das regiões em que eles vivem.

"Foi elaborada com todo rigor uma grade com alternativas de formação profissional reais, que batem com o crescimento recente da economia, levando em conta a natureza do mercado de trabalho em cada região do país", ressaltou. De acordo com Dulci, os cursos de qualificação do ProJovem abrangem 84 ocupações profissionais.

Pelo programa, jovens de 18 a 24 anos que terminaram a 4ª série e não têm contrato formal de trabalho vão poder concluir o ensino fundamental em apenas um ano. Durante esse período, eles vão receber qualificação profissional, além de auxílio financeiro de R$ 100 por mês.

"Sobretudo nas grandes cidades, nas periferias, jovens numa situação social de extrema vulnerabilidade - às vezes a ponto de cair na tentação das atividades ilegais - é difícil esse jovem voltar para a escola só com a escolaridade geral. Mas se ele também tem o ensino de informática, a formação profissional e um incentivo financeiro, isso ajuda bastante", destacou o ministro, ao afirmar que o "ProJovem é um projeto inovador".