Diego Freire
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Com o objetivo de discutir e identificar novas técnicas a serem usadas na alfabetização de pescadores, a oficina As Experiências das Comunidades Pesqueiras reúne até amanhã (25) educadores e representantes dessas comunidades, do governo federal e de organizações não-governamentais.

A meta para este ano, de acordo com o sub-secretário de Aqüicultura e Pesca, Altemir Gregolin, é que 70 mil pescadores saibam ler e escrever. O índice de analfabetismo da categoria está em 48% e o de baixa escolaridade, em 79%, acrescentou.

A Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca pretende, com a oficina, montar um modelo que possa ser adotado especialmente no atendimento aos pescadores. Realizado em parceria com o Ministério da Educação, a Agência Espanhola de Cooperação e a Organização dos Estados Ibero-americanos, o encontro identificará materiais didáticos adequados e modelos de formação de educadores e monitores. "É necessário que a metodologia seja adequada, como aulas nos dias em que a pesca é proibida e também nos finais de semana", afirmou Gregolin.

Os projetos escolhidos serão testados em cinco municípios do projeto de alfabetização do Baixo São Francisco, na Bahia.