Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil
Rio – Manter o combate à inflação, mas sem sacrificar o crescimento econômico. Essa foi a mensagem hoje do líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante, em sua participação no 17º Fórum Nacional, no Rio de Janeiro.
O senador lembrou que o atual governo reduziu a inflação de 12,5%, em 2002, para 7,6%, em 2004. Segundo ele, o país tem manter o combate à inflação, mas mantendo o ritmo de crescimento forte para atender às demandas sociais em um cenário de desenvolvimento.
Mercadante defendeu a elevação da meta de inflação para 5,5%, que já considera bastante ambiciosa. Atualmente, a meta de inflação determinada pelo Banco Central é de 5,1%. Ele lembrou que o Brasil só teve inflação abaixo desse percentual em 1946, no governo Dutra, "queimando reservas cambiais", e em 1998, no período pré-ataque especulativo, quando saíam do país até US$ 2 bilhões por dia.
O senador disse que a meta de 5,5% permitiria alongar o período de acomodação da inflação. Com limite superior da banda de 8% é "jogar bastante esforço fiscal especialmente nas contas da Previdência Social", para manter esse cenário de estabilidade e crescimento sustentável. Ele disse que o melhor resultado da política do governo é o emprego formal: 2,4 milhões de empregos em dois anos e quatro meses. Segundo Mercadante, o número é três vezes maior que nos oito anos de governo anterior.
Mercadante frisou que emprego não pode mais ser um subproduto da política econômica. Tem que ser uma meta fundamental do desenvolvimento do país porque é a mais importante política social e de inclusão da nossa sociedade, concluiu.